Ensino

Mostra Cultural Inclusiva reúne mais de 200 alunos em escola municipal de Lucélia

Evento faz parte do projeto Escolas Unificadas Campeãs, das Olimpíadas Especiais Brasil.

Por: Daniel Torres | Centro Universitário de Adamantina atualizado: 30 de abril de 2025 | 15h01
Evento realizado na Escola Municipal (EMEF) Carlos Bueno em Lucelia (Imagem: Daniel Torres). Evento realizado na Escola Municipal (EMEF) Carlos Bueno em Lucelia (Imagem: Daniel Torres).

“Uma tarde muito especial”. Assim a diretora da Escola Municipal (EMEF) Carlos Bueno, Prof.ª Márcia Regina Janegitz Cardoso, resumiu a 1º Mostra Cultural Inclusiva, realizada na tarde desta terça-feira, 29, em Lucélia.

O evento faz parte do projeto Escolas Unificadas Campeãs, das Olimpíadas Especiais Brasil, à qual integra o programa de extensão “Esporte Adaptado - Muito mais que uma conquista esportiva”, ligado ao curso de educação física do Centro Universitário de Adamantina (FAI) e coordenado pela Prof.ª Dra. Gabriela Galluci Toloi.

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Mais de 200 alunos participaram com apresentações de dança, música, teatro, poesia, além da exposição de cartazes com produções artísticas dos estudantes. Convidados de honra, atendidos da APAE de Lucélia também se fizeram presentes. 

Mostra Cultural Inclusiva (Imagem: Daniel Torres).Mostra Cultural Inclusiva (Imagem: Daniel Torres).

“As Olimpíadas Especiais abrangem também o programa Escolas Unificadas, e a proposta junto à escola Carlos Bueno é trazer essa chancela para cá. O que seria uma Escola Unificada Campeã? É você promover pelo menos três eventos anuais que referenciem a inclusão em diferentes vertentes, tanto esportiva, como cultural e educacional. E não é uma ação única, de uma sala, precisa que ser da escola toda. Então, a ideia é essa: transformar uma escola inteira nessa concepção de escola unificada campeã”, explicou Gabriela Toloi. 

Segundo ela, a Mostra Cultural foi a primeira ação referente ao projeto Escolas Unificadas. “A segunda será um festival esportivo, com diversas modalidades, e os alunos do Pibid [Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência] estão envolvidos de maneira integral. E a terceira ação será uma trilha ecológica, que eu já venho fazendo com eles. Porém, desta vez, a gente vai envolver também as APAEs nesse movimento de inclusão”, emendou.

Mostra Cultural Inclusiva (Imagem: Daniel Torres).Mostra Cultural Inclusiva (Imagem: Daniel Torres).

A diretora da escola contou que a sua equipe abraçou a ideia do projeto, apresentada pela Prof.ª Dra. Gabriela Toloi, porque a escola “respira arte, cultura e esporte”. “Levamos [a ideia do projeto] até os professores, eles foram capacitados e a gente começou a desenvolver essa primeira ação. Então, os professores desenvolveram na sala de aula atividades, trabalhos coletivos, nos quais fossem destacados a cultura pela paz, a empatia, a inclusão e todos esses temas relevantes que a gente entende serem importantes”, detalhou Márcia Janegitz. 

Ao todo, mais de 200 alunos de dez turmas, do primeiro ao quinto anos, foram envolvidos no projeto. Além das atividades coletivas feitas em sala de aula, as professoras organizaram as apresentações diversas encenadas na tarde desta terça, 29. 

Mostra Cultural Inclusiva (Imagem: Daniel Torres).Mostra Cultural Inclusiva (Imagem: Daniel Torres).

“Tudo o que a professora Gabriela e o pessoal do Pibid têm trazido vai de encontro com a nossa filosofia, com aquilo que a gente pensa que é a educação ideal. E a inclusão faz parte de tudo isso. A nossa escola inclui com muito amor, com muito carinho. Ouvir os alunos cantando, falando só de amor, de esperança, de respeitar o próximo, de respeitar a diferença foi maravilhoso! É muito gratificante ver toda uma equipe, quase 300 pessoas, envolvidas numa ação como essa”, comemorou a diretora.

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Mas as ações do projeto Escolas Unificadas não ficaram restritas às salas de aula. Elas foram estendidas aos familiares dos alunos também. “Tudo o que eles fizeram no decorrer desse mês, desde que a gente começou a organizar essa mostra foi de um aprendizado riquíssimo porque eles aprenderam na prática o tempo todo. Isso se torna muito mais significativo para eles. Teve envolvimento das famílias, eles levaram muita coisa para casa, as famílias puderam sentir isso”, relatou a coordenadora pedagógica, Prof.ª Thayla Franciane do Amaral Araújo. 

“Eu acho que ver os nossos alunos com deficiência em cima do palco, como a gente viu hoje, é o maior resultado que a gente consegue perceber. Eles se sentirem como parte do todo e acreditar que são capazes disso, que podem, que são parte da gente. E toda a equipe, não só os alunos, mas os professores, os funcionários, todo mundo envolvido e junto”, completou a coordenadora.

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