Parque dos Pioneiros: complexidade da obra leva Prefeitura a contrato extra de R$ 248 mil
Mão de obra especializada vai assentar as aduelas no Parque.

A complexidade das obras do Parque dos Pioneiros, que inicialmente seriam tocadas somente com a mobilização do próprio pessoal da Secretaria Municipal de Obras, exigiu a contratação de serviços de mão de obra especializada para assentamento e rejuntamento das aduelas de concreto pré-moldadas.
A contratação desses serviços foi efetivada por meio da Carta Convite 03/2019 (Processo 44/2019), sendo declarada vencedora, pelo menor preço, a empresa Copel Construções, Indústria e Comércio Ltda, ao valor de R$ 248.630,00. A licitação foi homologada nesta quarta-feira (3), conforme extrato publicado na edição desta quinta-feira (4) do jornal Diário do Oeste.
Parte da área com valas é preparada para receber as aduelas (Foto: Siga Mais).
As obras de recuperação do Parque dos Pioneiros foram iniciadas em março, com a escavação para retirada dos tubos metálicos. Grande parte da extensão de galerias já está com valas abertas e parte do trecho já recebe pedra rachão e pedra brita, para o posterior assentamento das aduelas, aplicação de rejunte com massa de cimento e o reaterro da área.
Ao todo, serão instaladas no local cerca de 460 aduelas de dimensões 3 metros por 3 metros em uma área de mais de 480 metros de extensão. Até então, os custos da obra foram dimensionados a partir do financiamento de R$ 2 milhões, obtido junto à agência paulista de fomento Desenvolve SP. (Continua após a publicidade...)
Dificuldades
No mesmo mês de março, pouco depois ao início das obras no Parque, a atenção se voltou para o trecho da Alameda Padre Nóbrega que margeia a área, onde houve afundamento de solo. A escavação, instalação de novas galerias, reaterro e a nova pavimentação exigiram um trabalho concentrado da Prefeitura e outros profissionais, o que interrompeu a obra, momentaneamente, ao longo do Parque.
Afloramento inesperado de água exige contenção e drenagem mecânica diária (Foto: Siga Mais).
Agora, um fato, que também prejudica o andamento da obra conforme previsão inicial, é o afloramento de águas, na área de escavação, que não tem qualquer relação com as águas pluviais das galerias. Esse cenário tem exigido a drenagem mecânica diária das águas, porém são necessárias ações mais complexas que permitam restabelecer a estabilidade do solo para o assentamento das pedras rachão, britas e as aduelas.
Vencido esse desafio, quanto a essas águas, será iniciada a implantação das aduelas, uma nova etapa prevista para ser cumprida em dois meses. Em seguida, será executado o reaterro e a posterior revitalização do Parque, para sua entrega à comunidade.