Regiões de Prudente e MarÃlia somam 5,1 mil casos de dengue
Em todo o Estado são mais de 85 mil casos de dengue e 53 mortes causadas pela doença.

Balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com base nos dados informados pelos municípios paulistas por intermédio do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), aponta que em 2019, até o dia 15 de abril foram confirmados 85.486 casos e 53 óbitos no Estado. Na região de Presidente Prudente foram cerca de 2 mil casos, enquanto na de Marília foram 3,1 mil casos.
Vale destacar que a dengue é sazonal e sua incidência tende a aumentar no verão, período que favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Além disso, trata-se de uma doença cíclica, com oscilação de casos e aumento a cada três/quatro anos, em média. Em 2015, por exemplo, SP registrou recorde de infecções, com 709.445 casos e 513 óbitos. (Continua após a publicidade...)
Devido a circulação do sorotipo 2 de dengue, mesmo os pacientes que já tiveram dengue tipo 1, por exemplo, estão suscetíveis a infecções, o que contribui para o aumento de casos e até mesmo para a ocorrência de quadros clínicos mais graves.
Conforme diretriz do SUS (Sistema Único de Saúde), o trabalho de campo para combate ao mosquito Aedes aegypti compete primordialmente aos municípios. O Estado presta auxílio por meio de treinamentos técnicos, além de apoio, sempre que necessário, do efetivo da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) para ações de nebulização, entre outras. Há ainda a realização de exames de sorologia com finalidade epidemiológica por meio da rede de laboratórios do Instituto Adolfo Lutz.
O apoio da população é fundamental para evitar focos do mosquito transmissor da dengue, uma vez que cerca de 80% dos criadouros estão em residências.