Saúde

Avaliação de Densidade Larvária põe Adamantina em alerta para possível epidemia de Dengue

No passado foram 10 casos de Dengue. De janeiro até agora, 9.

Por: Da Redação atualizado: 18 de fevereiro de 2022 | 09h21
Mosquito transmissor da dengue se reproduz em local que acumule água parada (Foto: Marcos Santos/Jornal da USP). Mosquito transmissor da dengue se reproduz em local que acumule água parada (Foto: Marcos Santos/Jornal da USP).

Chuva e sol, e descuido de moradores com objetos que possam acumular água, criam condições propícias para o mosquito Aedes aegypti. O atual período tem sido de alerta para as autoridades de saúde quanto ao risco de reincidência e proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue e outras doenças, como Zika e Chikungunya e Febre Amarela.

Na última sexta-feira (11) o SIGA MAIS solicitou informações à Prefeitura de Adamantina, sobreo atual cenário da Dengue, na cidade, como também dados atualizados sobre indicadores de risco, como o Índice de Breteau.

Em nota à redação, nesta segunda-feira (14), a Prefeitura de Adamantina informa que o Departamento de Controle de Vetores realizou na segunda quinzena de janeiro, de 17 a 31, a Avaliação de Densidade Larvária.

Conforme o poder público, foram sorteados 107 quarteirões da área urbana do município, dos quais 603 imóveis passaram pela pesquisa larvária, obtendo Índice de Breteau de 2,16 e Índice Predial de 1,66, o que classifica o município como em situação de alerta para possível epidemia de Dengue.

No ano de 2021, foram confirmados 10 casos positivos e autóctones (transmissão local) de Dengue em Adamantina. Neste ano, de janeiro até agora, foram confirmados 9 casos autóctones da doença.

Enfrentamento diário

No enfrentamento diário à doença, informa a nota, a equipe do Departamento de Controle de Vetores faz visitas periódicas em todo o município, com a finalidade de orientar os moradores a respeito dos cuidados com o mosquito Aedes aegypti, como também sobre escorpiões e o Mosquito Palha, este último, transmissor da Leishmaniose Visceral canina e humana. 

Mosquito Aedes aegypti (Foto: GovSP).

Durante essa visita, segundo a nota, também são retirados possíveis criadouros e larvas do mosquito, quando encontrados. A equipe também realiza vistorias periódicas em locais considerados de risco para proliferação do mosquito e locais com grande circulação de pessoas.

Além da busca ativa,, denúncias de infestação de pernilongos também são atendidas pelo órgão, e em caso de irregularidades o morador é notificado para a limpeza do imóvel, podendo sofrer sanções em caso de não observação da notificação oficial.

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Orientações

A nota é acompanhada de orientações à comunidade. “Para evitar o aumento dos casos positivos, é necessário que a população contribua no cuidado dos seus imóveis, evitando manter em seu quintal objetos e locais propícios ao acúmulo de água. É possível controlar a proliferação do Aedes aegypti, observando o acúmulo de água, e caso isso seja confirmado, jogue fora essa água, se possível elimine o reservatório, observe ralos de água pluvial, eles podem reter água, faça a desobstrução ou jogue produtos de limpeza que não permitam que o mosquito deposite seus ovos naquele local. Em período chuvoso, faça a limpeza das calhas e vistorie com frequência seu imóvel. O combate ao Aedes aegypti é diário e uma responsabilidade de todos. Dengue mata!”, destaca.

Qualquer recipiente com água acumulada pode se tornar um berçário para o mosquito (Divulgação).

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