Polícia

Pompeia: acusado de matar e enterrar mulher e enteada no quintal é condenado a 56 anos de prisão

Crimes foram cometidos com ajuda de outra filha da vítima, uma adolescente.

Por: Da Redação atualizado: 18 de junho de 2022 | 08h35
O psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato por dois homicídios qualificado e dois crimes de ocultação de cadáver, da mulher e da enteada (Reprodução). O psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato por dois homicídios qualificado e dois crimes de ocultação de cadáver, da mulher e da enteada (Reprodução).

Foi condenado a 56 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, o psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, que matou a esposa Cristiane Pedroso dos Santos Arena, de 34 anos, e a enteada Karoline Vitória dos Santos Guimarães, de 9 anos, na cidade de Pompeia.

Cristiane e a filha Karoline, vítimas do duplo homicídio (Acervo Pessoal).

O réu ainda corrompeu a outra filha da companheira, também adolescente, induzindo-a a colaborar em ambos os homicídios, praticados no fim de 2020. As mortes, porém, foram descobertas em fevereiro do ano passado, em investigação sobre o desaparecimento da mulher e da filha criança.

Fabrício Buim Arena Belinato, condenado pelos crimes (Acervo Pessoal).

O réu foi levado a júri popular no Fórum de Pompeia nesta terça-feira (14), em sessão de julgamento que durou cerca de oito horas. O psicólogo foi condenado por dois homicídios qualificados (motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio), dois crimes de ocultação de cadáver, e um crime de corrupção de menores.

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A sentença também fixou que o réu não poderá recorrer em liberdade e, com isso, Fabrício Buim retorna ao sistema penitenciário.

Corpos de mãe e filha foram encontrados enterrados no quintal da casa onde moravam (Reprodução).Filha da mulher revelou onde estava enterrado o corpo da irmã mais nova (Reprodução).

Depois da descoberta do crime com a localização dos corpos da mulher e da filha dela, no dia 2 de fevereiro do ano passado, ele ficou foragido, mas foi preso uma semana depois em Campo Grande (MS), e aguardava detido o julgamento. Em seu depoimento, ainda no âmbito do inquérito policial, ele confessou as duas mortes, como também a ocultação dos cadáveres de mãe e filha, condições que foram confirmadas em juízo.

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