Polícia

Polícia Civil de Adamantina participa de operação que cumpre 75 mandados de prisão em 14 Estados

Grupo criminoso, alvo da operação, é responsável por acirrar disputa entre facções no país.

Por: Da Redação atualizado: 16 de junho de 2018 | 11h53
Ação cumpre mandados em 14 Estados, com a participação da Polícia Civil de Adamantina (Foto: Cedida). Ação cumpre mandados em 14 Estados, com a participação da Polícia Civil de Adamantina (Foto: Cedida).

Policiais Civis ligados à Delegacia Seccional de Polícia de Adamantina participam nesta quinta-feira de uma operação conjunta denominada Operação Echelon, onde atuam o Ministério Público do Estado de São Paulo meio do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), Polícia Civil e Secretaria de Administração Penitenciária, para o combate de célula de organização criminosa paulista que atua em outros estados brasileiros e países vizinhos.
Da Delegacia Seccional de Polícia de Adamantina, três equipes estão na capital paulista, uma equipe em Pacaembu e outra equipe no estado de Roraima.
Segundo nota conjunta das três entidades que conduzem a operação, a ação nesta quinta-feira é resultado de uma investigação que se desenvolveu ao longo dos últimos 12 meses, a partir de fragmentos de manuscritos encontrados por agentes penitenciários nos esgotos do presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau. A Polícia Civil foi acionada e desencadeou as investigações.
Como saldo, foi possível a identificação técnica de sete líderes de organização criminosa e a existência da célula “Sintonia de Outros Estados e Países”. Os trabalhos revelaram, até o momento, o envolvimento de 103 integrantes.
Assim, nesta quinta-feira, 75 mandados de prisão estão sendo cumpridos em 14 Estados (SP, MS, PR, RS, PA, AL, MG, GO, TO, RR, RN, AC, AP e MA). Alguns, por já se encontrarem presos, terão os mandados cumpridos nas respectivas penitenciárias.
Desses mandados, 15 são cumpridos na região, nas penitenciárias P2 de Presidente Venceslau e nas unidades de Pacaembu, Junqueirópolis e Martinópolis.
O grupo investigado é responsável por acirrar a disputa de facções no país, contabilizando elevado número de mortes (mais de uma centena). Desta forma, o compartilhamento inicial de provas sobre 12 homicídios constitui parte da operação, deflagrada também com a finalidade de investigar o envolvimento do grupo em outros homicídios e o desaparecimento de pessoas em todo o país, a partir de um domínio único dos líderes da organização que engendraram o esquema criminoso.
Durante as investigações foram apreendidas mais de uma tonelada de drogas e preso, no aeroporto de Guarulhos, quando retornava da Bahia, no dia 10 de maio. Um dos líderes dessa célula criminosa que autorizava mortes quase que diariamente.

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