Duas operações da Polícia Ambiental, realizadas nesta quinta-feira (4) em Irapuru e Emilianópolis, resultaram na elaboração de autos de infração, multa e a soltura de 11 pássaros, que eram criados em gaiolas.
A primeira operação foi realizada em Irapuru pela Polícia Ambiental de Dracena, com os policiais militares sargento Silis e cabo Tanganini. A Patrulha Rural e Ambiental, em patrulhamento, localizou em uma residência do envolvido 10 pássaros da fauna silvestre criados sem autorização, sendo 4 canários da terra, 2 pássaros preto, 1 trinca ferro, 1 sabiá coleira, 1 coleirinho papa capim e 1 periquitão maracanã.
Diante dos fatos foi elaborado o Auto de Infração Ambiental (AIA) no valor de R$ 5 mil, por manter em cativeiro espécimes da fauna silvestre nativa, violando assim a Resolução SMA 48/2014.
A ocorrência será apresentada via Ofício à Delegacia de Polícia Civil de Irapuru em função da absoluta necessidade de se evitar o estresse e eventual óbito do animal apreendido em razão do transporte com uso de viaturas policiais, não adequadas para esse tipo de emprego, e pelo cometimento de crime capitulado no artigo 29, parágrafo 1º, inciso III, da Lei Federal nº 9605/98.
Os pássaros, após laudo técnico, foram soltos em uma mata da Fazenda Tabapuã, município de Junqueirópolis, todos em estado bravio.
As gaiolas foram devolvidas ao infrator. Diante dos fatos, esta equipe da Polícia Militar Ambiental encerrou a ocorrência após adoção de todas as medidas cabíveis.                       
Já a segunda operação foi na tarde desta quinta-feira (4), realizada pela equipe da Polícia Ambiental de Presidente Prudente, que se deslocou até o município de Emilianópolis para averiguar uma denúncia de manutenção de pássaros silvestres em cativeiro. Ao chegar ao local indicado, a equipe fez contato com o morador, que autorizou a entrada dos policiais para averiguar a denúncia.                       
Assim, na residência, os policiais encontraram em uma gaiola uma ave da fauna silvestre, pássaro preto. Indagado, o envolvido disse não ter qualquer documentação a respeito da ave. Foi então feito um auto de infração ambiental na modalidade advertência por manter espécime da fauna silvestre em cativeiro. Como a ave estava se debatendo na gaiola e apresentando estado bravio, a mesma foi solta em seu habitat natural, e a gaiola foi destruída.