Polícia

Cronos: Polícia Civil de Adamantina integra operação nacional e cumpre 7 mandados na região

Operação Cronos reúne 5 mil policiais civis em todo o país, contra feminicídio e homicídio.

Por: Da Redação | Com informações da Agência Brasil atualizado: 25 de agosto de 2018 | 10h16
Operação Cronos mobiliza Polícia Civil em todo o Brasil. Foram mais de 6,6 mil policiais a campo, cumprindo mandados e efetuando prisões (Cedida). Operação Cronos mobiliza Polícia Civil em todo o Brasil. Foram mais de 6,6 mil policiais a campo, cumprindo mandados e efetuando prisões (Cedida).

A Polícia Civil de Adamantina integrou nesta sexta-feira uma megaoperação realizada em todo o Brasil, denominada Operação Cronos, coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícias Civis.
A operação foi deflagrada nesta manhã pela Polícia Civil de diversos estados e tem apoio do Ministério da Segurança Pública. Segundo informou a Agência Brasil, o balanço divulgado no final desta tarde revelou que 1.029 pessoas foram presas e 75 adolescentes apreendidos, em todo o Brasil.
Na região da Delegacia Seccional de Polícia de Adamantina foram cumpridos sete mandados de prisão, sendo dois deles pela Delegacia de Polícia de Osvaldo Cruz, um por Flórida Paulista, um por Lucélia e três pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Adamantina.
Dentre o total de 1.029 pessoas presas em todo o país, 14 foram pela prática de feminicídio, 225 por homicídio, 143 por crimes relacionados a Lei Maria da Penha e 421 por crimes diversos.
Segundo o Ministério da Segurança Pública – informa a Agência Brasil – foram autuadas em flagrante 224 pessoas pelos delitos de tráfico de drogas e posse ou porte irregular de arma de fogo, entre outros crimes. Também foram apreendidas 66 armas de fogo e cerca de 150 quilos de drogas.
Mais de 6,6 mil policiais civis em todo o país estão participando das ações que visam a combater, principalmente, crimes de feminicídio e homicídio. O resultado final da operação será divulgado neste sábado (25).

Banco de dados com DNAs

De acordo com a Agência Brasil, a Operação Cronos é coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícias Civis. A ação foi definida em julho, durante reunião com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
Segundo o ministro – diz a Agência –, essa megaoperação é o exemplo, na prática, do funcionamento do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) com a integração das polícias com o Ministério Público e o Poder Judiciário que, neste caso, tem o objetivo de combater a violência, especialmente o feminicídio.
As investigações também contaram com o apoio da coleta de material genético que deve chegar a um banco de dados até o fim do próximo ano com 130 mil DNAs coletados. “Quando ocorrer um estupro, um feminicídio, é possível fazer a comparação do material genético encontrado na cena do crime com os DNAs”, disse Jungmann à Agência Brasil. “Dá velocidade, precisão, e permite a elucidação de crimes”, completou.
O nome da operação, Cronos, é uma referência à supressão do tempo de vida da vítima, reduzido pelo autor do crime.

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