Adamantinense é destaque na Polícia Federal do Pará
Nascido em Adamantina, Ricardo Rodrigues é delegado-chefe da Delegacia da PF de Santarém (PA).

O adamantinense Ricardo Rodrigues, delegado-chefe da Delegacia da Polícia Federal de Santarém (PA), tem atuado com destaque nas operações policiais da corporação, no estado do Pará.
Ele fez os ensinos fundamental e médio em Adamantina, está em Santarém há cerca de quatro anos e atualmente é o delegado-chefe na unidade da PF, na cidade, que é banhada pelo Rio Amazonas.
A mais recente operação de destaque, comandada pelo delegado adamantinense, se deu na última terça-feira (10), onde a PF, com o apoio do Ministério Público Federal, Força Nacional, Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal, deflagrou a Operação “Flamma”, para cumprimento de sete mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva, todos expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal em Santarém (veja mais).
Segundo o serviço de comunicação social da PF, a ação, realizada no âmbito da Operação VerdeBrasil, visou a repressão de delitos distintos, porém relacionados, como a tentativa de homicídio contra fiscais do IBAMA e crimes ambientais em assentamentos federais, naquela região. (Continua após a publicidade)...
A PF informou que dois dos mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva foram expedidos no âmbito de inquérito policial no qual é apurada tentativa de homicídio qualificado contra servidores públicos, ocorrida em 15 de julho deste ano, ocasião em que pessoas ligadas ao setor madeireiro impediram, de forma violenta, fiscais do IBAMA de prosseguirem com seu trabalho de repressão a ilícitos ambientais, queimaram pontes de acesso à cidade de Placas/PA, deixando a cidade isolada, e ainda tentaram queimar uma viatura de tal Instituto com dois servidores.
Ainda de acordo com a PF, cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva foram expedidos no âmbito de ação penal que imputa aos réus crimes de desmatamento com uso de fogo e invasão de terras da União, localizadas em assentamentos federais situados em Placas/PA, além de um mandado de prisão preventiva expedido no âmbito de ação penal que imputa ao réu crime de receptação de madeira procedente da Terra Indígena Cachoeira Seca.
O nome da Operação “Flamma” faz referência ao método utilizado tanto nos desmatamentos detectados quanto na tentativa de homicídio contra os servidores do IBAMA, visto que “Flamma” significa “chama” em latim; sendo que no primeiro caso houve o efetivo uso de fogo e no segundo caso a intenção seria também queimar os servidores e a viatura oficial.