A Polícia Civil do Estado de São Paulo, por intermédio da Delegacia de Polícia de Investigações Gerais (DIG) e Delegacia de Polícia de Investigação Sobre Entorpecentes (DISE) de Dracena, com o apoio operacional da Gerência de Inteligência Policial (GINPOL) da Polícia Civil do Estado de Alagoas, prendeu nesta terça-feira (23), na cidade de Arapiraca (AL) um homem de 49 anos, acusado dos crimes de estupro e roubo, ocorrido no mês de julho passado, em Dracena.

O crime ocorreu no dia 22 de julho e vitimou um casal. Além de subtrair pertences das vítimas, um suspeito mediante ameaça e força física estuprou a mulher no interior do imóvel.

Após o registro do fato, de imediato, a Polícia Civil instaurou o respectivo inquérito policial, iniciando os trabalhos investigativos de campo e de inteligência, coletando informações e indícios suficientes da participação do suspeito no crime. Diante disto, o delegado de polícia que preside a investigação policial ofertou representação visando a decretação da prisão temporária do acusado, que foi deferida pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Dracena.

A prisão ocorreu nesta terça-feira na cidade de Arapiraca, local para onde o suspeito evadiu-se após ter praticado os crimes em Dracena.

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A Polícia Civil providenciará a transferência do detido para Dracena, onde as investigações terão continuidade visando o seu formal indiciamento e outras diligências ainda em curso, bem como se houve ou não a participação de outro indivíduo no delito.

A acusado preso em Arapiraca já possui antecedentes criminais por crimes de porte ilegal de armas, receptação e furto, nos estados de São Paulo e Alagoas.

(Imagem: Divulgação).

A ação operacional foi denominada “Medusa” em alusão ao personagem da mitologia grega, que nem sempre foi um temido monstro, representado por uma mulher com serpentes em vez de cabelos, presas de bronze e asas de ouro, cujo olhar transformava suas vítimas em pedra. Antes disso, “Medusa” era uma bela mulher, que foi estuprada pelo poderoso Deus Poseidon no templo da Deusa Atena, mas em vez de Poseidon ser punido, Medusa foi culpada por Atena por profanar seu espaço sagrado.