UniFAI e CREMESP fortalecem diálogo para ampliar a qualificação do curso de medicina
CREMESP e UniFAI se unem para a formação de médicos com competência e qualidade.

O vice-reitor do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI), Prof. Dr. Fábio Botteon, esteve na última segunda-feira (11) na capital paulista, junto à sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), fortalecendo o diálogo entre as duas organizações com vistas a ampliar a qualificação do curso de medicina de Adamantina, para a formação de médicos com competência profissional e qualidade.
A formalização desse diálogo institucional entre UniFAI e CREMESP se deu mediante assinatura de convênio entre as duas organizações para a realização do exame de qualificação médica, que terá a primeira participação do Centro Universitário de Adamantina, onde o curso de medicina entrou em funcionamento em 2015, autorizado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE). “O curso foi constituído para valorizar o maior Centro Universitário de nossa região e contribuir para a melhoria da atenção à saúde da população regional”, explica Botteon.
O convênio firmado entre a UniFAI e o CREMESP permite o preparo da estrutura local para aplicação das provas, que se dará pela Fundação Carlos Chagas, bem como permite discutir as necessidades e expectativas das escolas médicas e instituições de saúde frente ao exame de qualificação médica. “Participar desse exame é mais uma forma de garantir a formação médica de qualidade que a UniFAI tem buscado desde a abertura de seu curso de medicina”, afirma o vice-reitor.
Em meio a reunião, o vice-reitor esteve com o Dr. Lavínio Nilton Camarim, presidente do CREMESP, que declarou estar de portas abertas para receber a UniFAI e dar todo apoio logístico necessário para a formação de médicos competentes. “Dessa forma a UniFAI afirma seu compromisso junto aos alunos e à sociedade, de manter um ensino sério e de valorização frente à sociedade adamantinense e regional”, completou o prof. Fábio Botteon.
Desafios para a formação médica
O vice-reitor, prof. Fábio Botteon, destaca que muitos recém-formados em faculdades médicas do Estado de São Paulo foram reprovados no exame aplicado pelo CREMESP e isso põe em debate a qualidade do ensino médico oferecido pelas instituições brasileiras. Ele revelou que, de acordo com o Conselho, dos 2.677 participantes do mais recente exame de qualificação médica realizado no ano passado, 1.511 deles (56,4%) não alcançaram a nota mínima. Na prática, os participantes do exame acertaram menos de 60% das 120 questões da prova.
Essa preocupação com a formação médica de qualidade é observada pelo CREMESP desde 2005, concomitantemente à sua atribuição de fiscalizar o exercício profissional responsável e ético da medicina.
Para que essa missão seja cumprida – explica o vice-reitor da UniFAI - o CREMESP montou, em 2015, o Centro de Avaliação Constante do Ensino Médico, tendo como principais parceiros o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês e o NBME (National Board of Medical Examiners), conhecido como Conselho Nacional de Examinadores Médicos – órgão de maior excelência na avaliação médica nos Estados Unidos.