Relatório de gestão mostra expansão da FAI e projeta crescimento
Diretor da FAI encerra mandato e apresenta relatório de gestão do perÃodo de 2011 a 2016.

Ao encerrar hoje (31) seu mandato como diretor geral da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas), e dentro do compromisso de transparência pública, o professor Márcio Cardim apresentou nas últimas semanas à comunidade acadêmica o relatório de gestão (acesse aqui na íntegra), que traz os principais resultados alcançados no período de 1º de maio de 2011 até hoje.
O saldo dos cinco anos da gestão de Cardim evidencia resultados positivos em todas as áreas, do ensino, pesquisa e extensão comunitária, alcançados pela FAI. As ações tiveram participação ativa do vice-diretor Wendel Cleber Soares, que a partir de quarta-feira, 1º de junho, assume a direção da instituição, em mandato que segue até 30 de abril de 2017.
Além da atuação em parceria e bastante próxima entre Cardim e Wendel (foto abaixo), outro destaque que contribui para esse resultado é a participação ativa dos professores, funcionários e estudantes da FAI, que se alinharam aos desafios e projetos, colocaram a mão na massa e consolidaram as propostas, transformando a instituição na maior faculdade municipal de ensino superior do Brasil.
Tamanho da FAI
Segundo o relatório de gestão, a FAI conta hoje com 4.500 alunos matriculados, em 36 cursos de graduação. Desse universo de estudantes, 2.221 são estudantes com bolsa e financiamento, resultado possível graças ao desafio de captar recursos, em diversas áreas, atingindo o montante de R$ 18 milhões em captação, por meio de programas como PBID, PIBIC, PIBIC-EM, VALE/CNPq, PETROBRÁS/CNPq e FEHIDRO.
A FAI realiza a transição para o novo diretor com saldo financeiro em caixa de R$ 8.637 milhões e uma estrutura de colaboradores composta por 465 funcionários (administrativos e professores), que atuam nos quatro campi, seis clínicas e 2 núcleos, mobilizando seus 4,5 mil estudantes, que respondem por 50 mil atendimentos anuais, à comunidade.
A estrutura de informática conta com 8 data-centers que suportam todo o controle administrativo da instituição. A rede de wifi pelos campi tem capacidade para 4 mil acessos simultâneos, permitindo ampla conectividade e segurança aos usuários, sejam do corpo administrativo, professores e estudantes. Outra importante base de dados é a Biblioteca Acadêmica, que chega ao final de maio com um saldo de 72.383 exemplares em seu acervo.
Programas
Uma das exigências para a FAI alcançar o status de centro universitário, e atingir sua consolidação institucional e acadêmica, é ter quadro docente com titulação, para as ações de ensino, pesquisa e extensão. Esses aspectos são centrais no ambiente acadêmico. As duas primeiras áreas se projetam, sobretudo, no ambiente interno da instituição. O terceiro, vai além dos limites dos campi.
Na área de extensão, a FAI tem dedicado especial atenção, com ações em várias áreas, estruturadas em quatro programas centrais: PROEDUC-FAI (programa educacional que atende crianças de 0 a 15 anos no contraturno escolar, visando proporcionar práticas de estágio aos alunos da FAI), FAI-SOCIAL (desenvolver ações de prevenção e promoção à saúde direcionadas à comunidade de Adamantina e Região, envolvendo todos os curso de saúde da FAI), FAI-CIDADÃ (Núcleo Institucional de Justiça Restaurativa, com o fim de promover a participação do corpo docente e discente dos cursos da FAI nos estudos, pesquisas e ações de pacificação de conflitos) e FAI-AMBIENTAL (Centro de Investigações sobre desastres ambientais, saúde, educação e alerta nas cidades).
Os Congressos de Iniciação Científica (CICFAI) se tornaram uma marca importante da FAI, que atingiram um saldo de 5.331 trabalhos de 12.237 autores, vindos de 949 instituições brasileiras de ensino superior.
Contas públicas - Receitas
A FAI é uma autarquia municipal, patrimônio público do povo de Adamantina. E como tal, deve promover ações de transparência na gestão administrativa e financeira e promover a responsabilidade fiscal, entras exigências específicas da área educacional.
No campo das finanças, a gestão dirigida pelo professor Márcio Cardim assumiu a FAI em 2011, com receita financeira próxima a R$ 18 milhões e chega em 2016 com receitas previstas de R$ 46 milhões, e projeção para alcançar R$ 96 milhões em menos de quatro anos. Veja os resultados, ano a ano, nas receitas da FAI:
2011: R$ 17.968.322,20.
2012: R$ 19.308.896,83
2013: R$ 21.605.021,17
2014: R$ 25.331.278,65
2015: R$ 31.523.666,89
2016: R$ 46.150.000,00
2020: R$ 96.353.173,54
Contas públicas - Despesas
Em relação às despesas, o crescimento da FAI causou reflexos nessa área, porém, tudo dentro da capacidade administrativa e financeira da instituição. Por ter se tornado maior, as despesas são equivalentes, em razão da estrutura ampliada, novas contratações e a elevação dos custos dos insumos de custeio, como um todo. Em 2011 as despesas anuais giravam em torno de R$ 17 milhões e chega a 2016 em R$ 34 milhões. Confira a evolução das despesas, ano a ano:
2011: R$ 17.442.987,25
2012: R$ 17.735.202,63
2013: R$ 19.462.019,79
2014: R$ 22.388.804,02
2015: R$ 29.413.273,3
2016: R$ 34.697.400,00
Contas públicas - Investimentos
Com o incremento nas receitas e o uso equilibrado dos recursos públicos no custeio de rotina da instituição, a atual direção da FAI conseguiu recuperar a capacidade de investimento da instituição. Esse é um aspecto determinante que permite alcançar as ações projetadas, consolidando ideias em ações, na construção de um espaço acadêmico que responda aos atuais e futuros desafios. Em 2011 a capacidade de investimento era de R$ 437 mil e chega a 2016 com investimentos previstos de R$ 10,5 milhões. Veja a evolução da capacidade de investimentos, ano a ano:
2011: R$ 437.697,90
2012: R$ 639.973,03
2013: R$ 754.714,32
2014: R$ 829.892,55
2015: R$ 4.425.657,83
2016: R$ 10.522.800,00
Centro universitário e novos cursos
O relatório de gestão da FAI destaca que tramita no Conselho Estadual de Educação (CEE) o pedido de transformação instituição em Centro Universitário, o que tem recebido positiva apreciação entre os Conselheiros.
Ao atingir esse novo status, a FAI ganha autonomia acadêmica, podendo criar novos cursos sem a necessidade de autorizações do CEE, e o registro dos próprios diplomas. Esse estágio é intermediário, para que a FAI, mais adiante se torne Universidade.
Projetos em andamento
Ainda de acordo com o relatório de gestão, a FAI tem diversos projetos em andamento, entre os quais, busca no MEC a autorização para implantar ensino à distância (EAD), implantar cursos profissionalizantes via PRONATEC, além da construção do Bloco V, no campus II, com 2.650 metros quadrados (com o Centro de Simulação Realística, Salas de Aula e Auditório), e o Restaurante Universitário, com 850 metros quadrados, também no campus II.
Conquistando espaços
A atual direção da FAI, sob a liderança do professor Márcio Cardim, também protagonizou importantes avanços institucionais, para as instituições municipais de ensino superior do Estado de São Paulo, promovendo a união entre as 32 instituições municipais paulistas.
E pela primeira vez, em 50 anos de história do Conselho Estadual de Educação (CEE), um representante das instituições municipais foi nomeado membro titular do órgão. No CEE, Márcio Cardim foi nomeado conselheiro, pelo governador Geraldo Alckmin, e reconduzido ao cargo, estando no seu segundo mandato.
FAI em números
4.500 alunos
2.221 alunos com bolsa e financiamento
36 cursos de graduação
R$ 8.637 milhões de saldo em caixa
R$ 18 milhões em captação de recursos
465 funcionários (administrativos e professores)
50 mil atendimentos comunitários ao ano
4 campi | 6 clínicas | 2 núcleos
72.383 exemplares na biblioteca