Ensino

Realizada a colação de grau da primeira turma do curso de medicina da UniFAI

Em cerimônia restrita, estudantes realizaram o juramento de Hipócrates.

Por: Da Redação atualizado: 2 de julho de 2021 | 11h52
Colação de grau da primeira turma do curso de medicina da UniFAI (Divulgação). Colação de grau da primeira turma do curso de medicina da UniFAI (Divulgação).

O Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) realizou nesta terça-feira (29) a solenidade de colação de grau da primeira turma do curso de medicina. Para nomear a T1 (Turma 1) os estudantes escolheram o nome do “Professor Dr César Antônio Franco Marinho”.

A cerimônia, realizada no auditório do campus II, foi restrita aos formandos, número limitado de familiares, professores do curso e autoridades, e transmitida pelas redes sociais da UniFAI (assita ao final do texto). No mesmo dia foi realizada missa em ação de graças na Igreja Matriz Nossa Senhora de Fátima, também transmitida pela fanpage da instituição.

Missa em ação de graças (Divulgação).

A solenidade seguiu o rito protocolar e fica marcada com a realização, pela primeira vez, do juramento de Hipócrates na UniFAI. Nascido na Grécia, em Cós – ilha grega do Dodecaneso –  em torno de 460 a.C., o médico grego é ainda hoje considerado o "Pai da Medicina". O juramento (íntegra abaixo) foi lido pela formanda Larissa Gheler e reproduzido pela turma.

Larissa Gheler conduz o juramento de Hipócrates (Reprodução).

Estudantes repetem juramento solene (Reprodução).

Depois, o formando Accioly Rezende, simbolicamente, recebeu a outorga do grau, conduzida pelo reitor da UniFAI, Prof. Dr. Paulo Sergio da Silva.

Accioly Rezende recebe simbolicamente a outorga de grau (Reprodução).

Os estudantes da T1 ingressaram no primeiro vestibular de medicina da UniFAI, em 2015. Desses, 58 alunos se formaram.

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Juramento de Hipócrates

No Brasil, em todas as cerimônias de formatura das faculdades de Medicina brasileiras os formandos fazem o juramento hipocrático e, além disso, os médicos presentes à solenidade costumam reafirmá-lo.

"Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e sem contrato escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes. Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza à perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte. Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam. Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução, sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados. Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."

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