Em Adamantina, desde o boletim epidemiológico de casos da Covid-19 divulgado no dia 14 de setembro, com dados do dia anterior, a cidade vivenciou períodos com a ocupação hospitalar zerada na Santa Casa local, nas alas de enfermaria e UTI.

Porém, na semana passada, a partir do boletim divulgado na última terça-feira (21), a enfermaria e a UTI para esses pacientes voltou a ocorrer na Santa Casa de Adamantina, quando a Prefeitura de Adamantina divulgou um paciente, morador local, hospitalizado na UTI.

Já o boletim do dia seguinte (22) informava três pacientes, moradores de Adamantina, hospitalizados por Covid-19 na Santa Casa local, dos quais dois na enfermaria e um na UTI.

No boletim desta segunda-feira (27), são cinco moradores da cidade hospitalizados na Santa Casa de Adamantina, segundo a Prefeitura, dos quais um na enfermaria e quatro na UTI. Não há nenhum morador de outra cidade no hospital local, conforme o mesmo boletim.

Ainda de acordo com o boletim de hoje, o município tem 19 casos ativos em moradores locais.

Na última sexta-feira (24) a Prefeitura de Adamantina divulgou um óbito, o 133º, de um morador adamantinense.  A nota à imprensa, que acompanha o boletim com os dados epidemiológicos, descreve o novo caso fatal. “O 133 óbito confirmado é de um homem, 82 anos, com histórico de comorbidade. Positivou para Covid-19 no início do mês de agosto, quando precisou ser internado e o quadro foi estabilizado. No entanto, recentemente foi novamente hospitalizado e veio a óbito ontem (23)”, divulgou a Prefeitura. 

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Aglomerações e relaxamento: pandemia não acabou

Os indicadores de baixa no número de casos, na transmissão e nas hospitalizações por Covid-19, decorrentes sobretudo do avanço da vacinação, criaram a sensação de que a pandemia acabou. Medidas sanitárias com uso de máscaras de proteção facial, álcool 70% para higienização das mãos, evitar aglomerações e manter o distanciamento social continuam ativas.

Porém, os relatos e publicações nas redes sociais revelam a volta de aglomerações na cidade, sobretudo aos finais de semana, inclusive em espaços públicos. As pessoas também têm se aglomerado em confraternizações particulares e realizado viagens.

Por outro lado o poder público também afrouxou as medidas de fiscalização.