Coronavírus

Em Prudente, Polícia Civil prende falso médico que oferecia remédio milagroso contra o coronavírus

Anúncios do ParowOff Coron” eram feitos na internet, em embalagens que variavam de R$ 20 e R$ 55.

Por: Da Redação atualizado: 19 de maro de 2020 | 17h47
Materiais apreendidos pela Polícia Civil com o falso médico em Presidente Prudente (Cedida/PC). Materiais apreendidos pela Polícia Civil com o falso médico em Presidente Prudente (Cedida/PC).

No final da tarde desta quarta-feira (18), policiais civis prenderam em flagrante, em Presidente Prudente, um homem que se passava por médico e oferecia remédio contra o coronavirus.

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Presidente Prudente, recebeu na segunda-feira (16) denúncia de que um homem, aproveitando-se da pandemia sobre o novo coronavirus (Covid-19), se apresentava como médico e estaria vendendo medicação eficaz no combate ao referido mal.

Iniciada as investigações, equipe da DIG identificou o suspeito, oportunidade em que a autoridade policial responsável representou pela concessão do mandado de busca domiciliar, executado por policiais na tarde desta quarta-feira.

 No local verificou-se que se tratava de um farmacêutico, graduado em universidade pública, com especialização em química, mestrado e doutorado.

Por meio de vídeo hospedado em uma plataforma de grande veiculação e utilizando-se ainda das redes sociais Instagram e Facebook, passava-se por médico, onde se apresentava como especialista titulado em faculdade de medicina.

O homem anunciava que havia desenvolvido uma fórmula que blindava as pessoas na contaminação pelo coronavirus com o anúncio “como se proteger contra o corona e fortalecer a imunidade, fórmula anti coronavirus parowoffcoron (vitaminas e minerais específicos e em dosagem ideal para proteger, barrar, bloquear e blindar o seu organismo contra essa nova preocupante pandemia” (sic). (Continua após a publicidade...)

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A medicação “milagrosa” era comercializada em frascos com a identificação fármaco “ParowOff Coron” contendo 30, 60 ou 90 capsulas, vendidas em preços que variavam entre R$ 20 e R$ 55.

O investigado se apresentava em uma imagem fotográfica, vestido de um jaleco branco, com identificação de duas universidades, ao lado de um quadro mural, com fórmulas de propriedade matemática levando aos interessados a falsa impressão de que se tratava de fórmula científica com indicações suficientes para o convencimento da eficácia da substância.  Nas suas aparições nas redes sociais ele apresentava a seguinte frase: “divulgue e ajude a salvar vidas!”

Na comunicação escrita da sua rede social usava o chamamento para o vídeo chamando as pessoas que ajudassem a salvar milhares de vidas com o referido vídeo, dizendo “essas vitaminas e minerais em doses específicas, foram intensamente estudadas e relacionadas à coadjuvação do fortalecimento do sistema imunológico! (assista até o final)” (sic).

O falso médico responderá pelo crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos e medicinais, com pena que pode variar entre 10 e 15 anos e multa, conforme define o artigo 273 do Código Penal.

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