Coronavírus

Dano moral difuso: empresários que furaram fila da vacina em Assis vão pagar R$ 90 mil à Santa Casa

TAC foi firmado pelos empresários com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).

Por: Núcleo de Comunicação Social do MPSP atualizado: 08:37
Empresários foram relacionados como trabalhadores de uma clínica, com vistas à obtenção do imunizante entre os grupos prioritários iniciais da campanha de vacinação (Foto: Myke Sena/MS). Empresários foram relacionados como trabalhadores de uma clínica, com vistas à obtenção do imunizante entre os grupos prioritários iniciais da campanha de vacinação (Foto: Myke Sena/MS).

A Promotoria de Justiça de Assis firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com uma clínica particular situada no município e com três pessoas ligadas à empresa que furaram a fila da vacinação contra Covid-19. Pelo acordo, os compromissários deverão pagar, a título de dano moral difuso, o valor de R$ 90 mil, a ser destinado à Santa Casa de Misericórdia de Assis. O montante será pago em seis parcelas mensais de R$ 15 mil.

Assinado pelo promotor de Justiça Sergio Campanharo, o TAC leva em conta o fato de a clínica On Body Evolution ter relacionado Rodrigo Sabeh, Nami Sabeh e Neide Maria Costa Sabeh como trabalhadores da saúde, com vistas à obtenção do imunizante.

Publicidade

Rede Sete Supermercado
Os indivíduos citados mantêm contrato de locação de serviços comerciais no espaço da clínica, possuem procuração do estabelecimento ou registro trabalhista com a clínica.

O documento considera ainda a existência de "orientação técnica no sentido de que trabalhadores da saúde são 'aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde', como detentores do direito à vacina".

Publicidade

Cóz Jeans
FS Telecomunicações
Shiba Sushi Adamantina

Publicidade

ADT Drone