Reeleito, Márcio Cardim teve 3.368 votos a menos que em sua eleição anterior
Além de perder votos, abstenções, brancos e nulos foram maiores nesta eleição de 2020, em Adamantina

A reeleição de Márcio Cardim (DEM), prefeito de Adamantina, revela um quadro de retrocesso, quando se compara os dados das eleições deste 15 de novembro, com a eleição de 2016, quando foi eleito pela primeira vez.
Naquele ano, em 2016, Márcio Cardim concorreu com Cícero Mortari e obteve 15.231, um total de 81,47% dos votos válidos, contra 3.464 do candidato adversário, o que representa 18,53% dos resultados oficiais, à época.
Neste domingo, em sua reeleição, Márcio obteve um total de 11.863 votos (77,89%), o que repercute em 3.368 votos a menos, quando comparado à votação de 2016. Seu adversário, Marcos Lama, teve um desempenho melhor que o adversário anterior de Cardim. Lama obteve 3.367 votos, um total de 22,11% dos votos válidos. (Continua após a publicidade...)
Abstenções, brancos e nulos foram mais altos
Outro dado revelado com a totalização dos votos, pela Justiça Eleitoral, é a alta abstenção nessas eleições municipais, em Adamantina.
Segundo a Justiça Eleitoral, 27.672 eleitores estavam aptos a votar na cidade, na eleição desde 15 de novembro. Desses, 18.725 eleitores foram às urnas e 8.947 deixaram de votar, alcançando uma abstenção de 32,33%.
Entre os votantes, foram computados 15.230 votos válidos (81,34%), além de 1.633 votos brancos (8,72%) e 1.862 votos nulos (9,94%).
Na eleição passada, 20.953 eleitores foram às urnas em Adamantina, enquanto 6.795 deixaram de votar, alcançando a abstenção de 24,49%. Entre os votantes, foram computados 18.695 votos válidos (89,22%), 1.034 votos brancos (4,93%) e 1.224 votos nulos (5,84%).