Cidades

Exposição ‘Direito a uma vida livre de violência’ está aberta a visitação

Iniciativa expõe trabalhos produzidos por reeducandas da Penitenciária Feminina de Tupi Paulista.

Por: Natacha Dominato | Comunicação/Prefeitura de Adamantina atualizado: 8 de outubro de 2021 | 09h21
Prefeito Márcio Cardim,  juíza Ruth Duarte Menegatti, promotor de justiça, Marlon Robert de Sales e Adriana Alkmin Pereira Domingues, diretora técnica da penitenciária feminina de Tupi Paulista durante a abertura da exposição  (Divulgação). Prefeito Márcio Cardim, juíza Ruth Duarte Menegatti, promotor de justiça, Marlon Robert de Sales e Adriana Alkmin Pereira Domingues, diretora técnica da penitenciária feminina de Tupi Paulista durante a abertura da exposição (Divulgação).

Foi aberta no início da tarde de hoje (5) a exposição com o lançamento do calendário “Direito a uma vida livre de violência”.

Na oportunidade, participaram na cerimônia de abertura o prefeito Márcio Cardim, a juíza da 3ª vara de Adamantina e idealizadora, Ruth Duarte Menegatti, o promotor de justiça, Marlon Robert Sales, Adriana Alkmin Pereira Domingues, diretora técnica da penitenciária feminina de Tupi Paulista e demais convidados.

De acordo com a juíza Ruth Duarte Menegatti, esse projeto foi tão bem idealizado e projetado retratando a questão da violência. “Inicialmente, essa ideia surgiu devido a pandemia, pois o aumento da violência doméstica é impactante”, comenta.

Ela afirma que é necessário construir novos caminhos. “Sem sombra de dúvida, o melhor caminho é o da educação”, assegura.

Conforme o promotor de justiça, Marlon Robert de Sales, as mulheres que estão afastadas e marginalizadas, ou seja, que estão à margem do convívio social possuem menos direitos. 

“O projeto deu atenção a pessoas que não recebem a nossa atenção. Devolver a dignidade às mulheres marginalizadas e que um dia retornarão à sociedade melhores do que quando foram segregadas, cientes dos direitos e deveres”, diz.

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A diretora da penitenciária de Tupi Paulista, Adriana Alkmin Pereira Domingues, comentou que o foco estava em fazer com que elas se enxergassem como agentes da sua própria mudança. 

“Muitas delas se enxergavam no crime como uma alternativa. Todas as capacitações, atividades lúdicas, apostila impressa, elas identificaram o tipo de violência que se submeteram”, conta.

“Parabéns pela iniciativa! Tenho experiências muito agradáveis com as mulheres. As mulheres fazem o que os homens não conseguem. As mulheres tem que ocupar mais espaços, principalmente da área política, pois são os espaços onde se tomam as decisões, transformando a soecidade”, assegura o prefeito Márcio Cardim.

A cerimônia de abertura foi encerrada com uma paródia em homenagem à mulher feita pelo colaborador da biblioteca João Benedito Passarinho. A exposição segue aberta à visitação na Biblioteca Municipal Jurema Citeli de segunda a sexta das 8h às 17h. 

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