Acontece neste sábado (29), das 15h às 21h, a II Feira Afro-Indígena na Casa Afro, que funciona junto ao centro comunitário do Jardim Primavera. A iniciativa conta com a organização da Associação Gangazumba de Cultura Negra e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Adamantina.

(Divulgação/Cultura e Turismo).

O acesso ao local é gratuito. O público terá praça de alimentação, expositores e atrações musicais, com apresentações do MC Maicon Adam e MC Dick da 18; Mabi (Slam); Duo Manas e Rafe Shiver.  A II Feira Afro-Indígena ainda fará um tributo aos 40 anos da morte da cantora Clara Nunes.

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Na praça de alimentação os visitantes poderão apreciar comidas típicas como acarajé, tapioca, quebra-queixo, breguedé, quimbe, mungunzá cocada, pão de mandioca, bolo de puba, kombucha, chá típicos e produtos em chocolateria.

A homenageada

Clara Nunes nasceu em 1942 e morreu em 2 de abril de 1983 e se tornou uma das maiores intérpretes da música popular brasileira. Sua carreira foi marcada pela fusão de diversos gêneros musicais, como samba, MPB, música nordestina, música afro-brasileira, entre outros.

Nascida em Paraopeba, Minas Gerais, Clara começou sua carreira artística em Belo Horizonte, ainda na década de 1960, quando participou de festivais de música e programas de rádio. Em 1972, lançou seu primeiro LP, intitulado "A Voz Adorável de Clara Nunes", que foi bem recebido pelo público e pela crítica.

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A partir daí, Clara Nunes se consolidou como uma das grandes estrelas da música brasileira, com sucessos como "O Mar Serenou", "Canto das Três Raças", "Morena de Angola", "Conto de Areia", entre muitos outros. Sua voz potente e expressiva, aliada ao seu carisma e elegância no palco, conquistou uma legião de fãs em todo o Brasil e também no exterior.

Além de cantora, Clara Nunes também atuou no cinema e na televisão, participando de filmes como "Tenda dos Milagres" e "Os Sete Gatinhos", e de programas de TV como "A Bola da Vez" e "MPB Especial".

Sua carreira foi interrompida precocemente em 1983, quando ela faleceu aos 40 anos de idade, vítima de complicações pós-operatórias. No entanto, sua obra continua viva e influenciando gerações de artistas, sendo considerada um dos patrimônios da cultura musical brasileira.