Cidades

Clinicão: como promover a adaptação do gato no novo lar

Mudança para um novo lugar pode ser traumática para os gatos.

Por: Da Redação atualizado: 3 de julho de 2018 | 18h00
Conheça técnicas e estímulos para ajudar o pet a se adaptar ao novo lar (Foto: Pixabay). Conheça técnicas e estímulos para ajudar o pet a se adaptar ao novo lar (Foto: Pixabay).

A decisão pela mudança para um novo lar exige muitas adaptações, para os moradores humanos e animais. Pensando nos pets, em especial nos felinos, essa mudança pode ser traumática, mas é possível conduzir essa transição de uma maneira que facilite a adaptação dos bichos de estimação à casa nova.
Os médicos veterinários Rafael Judai e Bruna Judai, da Clinicão Clínica Veterinária, explicam que os gatos - apesar de serem domesticados - ainda preservam muitas características naturais. “São animais territoriais e essa característica não se perde, sendo bastante evidente na personalidade do animal”, destacam.
Com essa percepção e delimitação do seu território – explicam os veterinários – o gato cria um ambiente seguro. Nele, se sente à vontade, longe de ameaças e pode se instalar com total liberdade. Por isso a perda desse espaço é bastante traumática para os felinos.
Nesse cenário, a introdução desses animais em seu novo lar é um momento bastante importante para ele, onde o felino vai redefinir seu território e criar suas conexões com o novo lugar.

Como fazer?

Um dos recursos mais eficazes para a adaptação de gatos ao novo lar é deixa-lo livre em um cômodo fechado, de tamanho que permita sua circulação. Aos poucos ele vai se familiarizando com o lugar, odores, barulhos, enfim, vai restabelecendo uma relação de segurança com o novo espaço. O animal também deverá marcar o território com seus feromônios.
Nesse período, o gato pode, também, se esconder entre o mobiliário da casa e ficar fora de vista. Esse comportamento é próprio do instinto de sobrevivência do animal. Com o passar dos dias, em um intervalo médio que pode durar uma semana, vai circular mais e se mostrar mais social.
Todavia, esse comportamento também depende da personalidade do gato, que varia entre os animais mais tímidos e os mais articulados. “É importante deixar que isso ocorra com naturalidade, apenas estimulando o animal, mas sem pressioná-lo”, destacam os veterinários da Clinicão.
É importante priorizar, também, os elementos essenciais que caracterizam a vida desse bicho de estimação, e devem compor o seu ambiente de convivência: a caixa de areia, recipientes de comida e água, e seus cantinhos para descanso e/ou brincadeiras. Já entre o mobiliário da casa, os gatos gostar dos lugares mais altos, onde se sentem mais seguros.

Outros estímulos

Outros estímulos podem ajudar o gato no processo de adaptação, em sua nova casa. Por serem animais ainda ligados a seus instintos selvagens, alguns acessórios podem satisfazer suas necessidades de caça, marcação e higiene.
Entre esses acessórios, um dos mais destacados é o arranhador vertical, e quanto mais alto, melhor, sobretudo se tiver diversos níveis. Por meio dele o felino afia ou lixa suas unhas, e reproduz o que fazia na casca das árvores, além de demarcar seu território.
Outro recurso positivo é utilizar algum brinquedo para entreter o gato e que ele possa simular a caça, como ocorreria na natureza. Há uma diversidade de brinquedos e os mais indicados são aqueles adequados a seu tamanho. Se possível, selecione aqueles que tenham movimentos, o que desperta ainda mais o instinto dos felinos.
Depois de todos esses cuidados e estímulos, e quando perceber que seu animal de estimação se sente mais confortável, é o momento de apresentar o restante da casa. E aos poucos, ele vai se familiarizar com os ambientes, além de sentir integrado e seguro no lugar.


Serviço
Clinicão Clínica Veterinária
Rua General Isidoro, 223 | Centro | Adamantina
Fone (18) 3522-8755 | Fanpage

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