Caminhões, ônibus e trânsito em Adamantina: desafios para dirigir no centro e bairros
Na Semana do Trânsito (18 a 25 de setembro), o SIGA MAIS publica várias reportagens sobre o tema.

Conforme divulgado à imprensa, a Prefeitura de Adamantina abriu na última sexta-feira sua “Semana do Trânsito”, dentro da programação da semana nacional dedicada ao assunto. Foi realizada panfletagem no centro da cidade, no último sábado (19) e desde segunda-feira (21) até quinta-feira (24) serão realizadas palestras sobre Educação do Trânsito nas escolas municipais. No dia 25 haverá o encerramento com a palestra “Seja você a mudança no trânsito”, na Etec Eudécio Luiz Vicente, às 19h30 (leia mais aqui).
Dentro dessa temática, o SIGA MAIS traz nesta Semana Nacional do Trânsito várias reportagens dedicadas ao assunto. O tema de hoje envolve transito de caminhões e ônibus em Adamantina.
Poucos bolsões para carga/descarga no centro, e ainda ocupados por carros de passeio
A circulação de caminhões e ônibus em Adamantina, sobretudo na área central, é cercada de dificuldades e limitações. Procurado pelo SIGA MAIS, o motorista de entrega Danilo Barbosa, 23, apresentou como dificuldade, para quem circula com caminhões no centro da cidade, a pouca disponibilidade de estacionamento regulamentado para carga e descarga. “Sem contar os veículos de passeio que estacionam na vaga, dificultando a entrega”, disse.
Manobrar nas valetas em cruzamento e zigue-zaguear entre árvores
Na periferia, segundo Danilo, as dificuldades são menores, ou ganham outros contornos. “Em alguns bairros as ruas são estreitas, e com carros estacionados dos dois lados da rua”, explica. “Aí dificulta bastante”, define.
Outro ponto abordado por Danilo, em que caminhões e ônibus encontram dificuldades, envolve as valetas fundas, comuns em bairros da cidade, que exigem manobras extras para que esses veículos pesados possam circular entre elas. “Nós, que trabalhamos com caminhão, temos que passar bem devagar para não derrubar a carga, e não atingir o para-choque do caminhão”, disse.
Ainda segundo Danilo, a copa das árvores, de certa forma, também atrapalha. “Há ruas em que é preciso trafegar pelo meio, para que o baú ou a lona do caminhão não sejam atingidos pelos galhos grossos, assim rasgando os mesmos”, explica. “E muitas vezes os motoristas que surgem em sentido contrário não entendem que a gente faz isso por precaução, para não estragar o caminhão, e às vezes até xingam a gente, mais faz parte do cotidiano”, completa.
Restrição à circulação de caminhões e ônibus em viaduto
Há uma passagem, sobre os trilhos da Fepasa, no acesso entre a Rua Joaquim Nabuco e Avenida Antônio Tiveron, onde há restrição quanto ao trânsito de caminhões. A medida obriga a execução de rotas alternativas para motoristas de caminhões e ônibus com interesse de acessar o viaduto.
Assim, o acesso entre os dois lados da cidade, cortados pela via férrea, se dá pela passagem Roberto Romanini (Avenida Antônio Tiveron/Alameda das Margaridas e Rua Josefina Dall´Antônia Tiveron/Rua Osvaldo Cruz), e outras três passagens secundárias, como na Rua Rio de Janeiro/Rua José Vicente, Rua Goiás/ Rua Josefina Dall´Antônia Tiveron e na ligação da Avenida Rio Branco/Campus II da FAI.
Ônibus no centro
Na área central, o trajeto de ônibus circular acessa vias como Rua Josefina Dall´Antônia Tiveron, Rua Deputado Salles Filho, Avenida Capitão José Antônio de Oliveira, Rua Osvaldo Cruz e Rua General Isidoro. A linha intermunicipal acessa também a rua Josefina Dall´Antônia Tiveron e Avenida Rio Branco.
Na área central, há deficiências na estrutura de transporte coletivo, com ausência de pontos cobertos. Alguns pontos cobertos, na área central, estão na Praça Élio Micheloni, Rua General Isidoro e Avenida Rio Branco.
Além desse suporte aos usuários, há problemas com a ocupação indevida das vagas delimitadas nos pontos de ônibus, por outros veículos, o que amplia o conjunto de dificuldades.