Autoescolas de Adamantina já contam com simulador de direção
Aulas em simulador de direção, exigidas pelo Contran, já podem ser realizadas em Adamantina.
O Centro de Formação de Condutores “A” (teórico) de Adamantina, administrado pelas quatro autoescolas da cidade, já conta com o simulador de direção veicular, que passou a ser obrigatório para quem vai tirar carteira de motorista e dirigir carros de passeio, na Categoria B.
O equipamento foi instalado ontem (19) e atende a exigência fixada por meio de Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Agora, todos os alunos interessados em tirar carteira de motorista e dirigir carros de passeio, na Categoria B devem obrigatoriamente passar por aula no simulador.
De acordo com as novas regras, o interessado inscrito continua cumprindo o programa de 45 horas/aulas teóricas no cursinho, onde são trabalhados diversos aspectos como legislação, direção defensiva, primeiros socorros, meio ambiente e mecânica básica.
Depois dessa etapa, o aluno realiza 5 horas/aula no simulador de direção, e sem seguida, realiza avaliação teórica no Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito). Sendo aprovado pela Ciretran, parte então para as aulas práticas, com veículos.
No simulador, os alunos têm reproduzidas situações como ultrapassagem, mudança de faixa, direção com chuva e manobra em marcha à ré. De acordo com o Contran, numa segunda etapa será obrigatório o uso do simulador para quem dirigir veículos comerciais, caminhão, ônibus e motos. Atualmente, no CFC local, sete alunos cumpriram a primeira etapa e partem agora para as aulas no simulador.
A obrigatoriedade de aulas no simulador de direção veicular foi prevista, inicialmente, pelo Contran, e depois suspensa. Em fevereiro de 2014, donos de autoescolas protestaram nas proximidades do Congresso Nacional contra o uso de simuladores. Eles alegavam que o equipamento custava caro, entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, e não traria grandes benefícios aos alunos. Por meio da Resolução 543, de 15 de julho de 2015, a obrigatoriedade foi retomada. À época, o Contran informou que o pedido para a volta da obrigatoriedade partiu dos Detrans de todo o país.