Cidades

Alerta: em Marília e na região de Assis uma menina e um adolescente morrem afogados

Em Maracaí, na região de Assis, vítima foi uma menina de 4 anos. Em Marília, um adolescente de 17.

Por: Da Redação | Com informações dos portais AssisCity e Visão Notícias, e Agência Brasil atualizado: 13 de dezembro de 2022 | 14h09
(lustração: Mohamed Hassan/Pixabay). (lustração: Mohamed Hassan/Pixabay).

Dois casos de afogamento no último fim de semana provocaram a morte de uma criança e um adolescente. Em Maracaí, na região de Assis, uma menina de 4 anos morreu após afogar-se em uma piscina, no distrito de São José das Laranjeiras, na tarde de sábado (10).

Segundo informou o Portal AssisCity, a menina estava com a família em uma tarde de lazer na casa de colegas, quando sua mãe foi levar seu filho mais velho ao banheiro e ao retornar e se aproximar da piscina, encontrou a filha afogada.

Amigos da família informaram ao Portal AssisCity que a menina teria tirado as boias que estavam em seus braços, o que teria levado ao afogamento. O caso foi registrado pela Polícia. O corpo da menina foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Assis, e depois liberados aos familiares, para sepultamento.

Já no domingo (11) um caso de afogamento fez outra vítima fatal, em Marília. Um adolescente de 17 anos foi tomar banho de represe com amigos, na região do bairro Marina Moretti, zona note da cidade.

Segundo o Portal Visão Notícias, o corpo de bombeiros foi acionado e rapidamente designou equipe ao local pois tinha uma viatura na região, porém a vítima foi retirada já sem vida da água. O adolescente nadava, quando afundou e não retornou à superfície.

O corpo do adolescente também foi levado ao IML, de Marília, para posterior liberação aos familiares.

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Afogamentos são a causa de 5.700 mortes por ano no Brasil (*)

Os afogamentos em praias, piscinas, rios e represas são a causa de 5.700 mortes por ano no Brasil. Crianças e jovens do sexo masculino são as principais vítimas. Na faixa entre 15 e 21 anos, o número de mortes é 17 vezes maior do que o de mulheres. Esses dados fazem parte do balanço divulgado pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), no primeiro semestre de 2022. 

O levantamento revelou também que, até 2020, os afogamentos eram a segunda causa de morte entre crianças de um a quatro anos de idade; mas, de lá pra cá, tornou-se a primeira. E mais da metade das mortes por afogamento de crianças de um a nove anos acontece em piscinas.

Por causa dessa realidade, que é semelhante em vários países do continente, acontece, a partir de hoje (14) até o dia 20 de novembro, a Semana Latino-Americana de Prevenção ao Afogamento.

O secretário-geral da Sobrasa, David Szpilman, explica que nesse encontro estão planejadas ações digitais e presenciais, com o objetivo de levar informações para 40 milhões de pessoas em 13 países.

As ações ocorrem pouco mais de um mês antes do verão. A estação mais quente do ano é quando os afogamentos são mais recorrentes: 45% do total de casos ocorrem entre dezembro e março.

Entre as medidas para dar mais segurança às piscinas estão o isolamento com cerca, e a instalação de dois ralos com tampas anti-sucção, para evitar que partes do corpo ou do cabelo fiquem presas. O secretário-geral da Sobrasa, David Szpilman, enfatiza a importância de manter a atenção nas crianças.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o problema do afogamento é global e mata mais de 230 mil pessoas por ano no mundo. Entretanto, 90% dessas mortes mundiais ocorrem em países de baixa e média renda - justamente onde há menos recursos para as ações de prevenção.

(*) Fonte deste conteúdo: Agência Brasil (acesse aqui).

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