“ E o vento levou...”
“Uma produção de David O. Selznick. E o Vento Levou, de Margareth Mitchell, é ‘a produção mais bem sucedida de Hollywood’” (Leonard Maltin/Entertainment Tonight)

Os denominados grandes clássicos da sétima arte impressionam pela grandiosidade da produção cinematográfica, bem como, pelos recursos utilizados neste ou naquele épico, tendo em vida a época da filmagem da película em pauta...
Entre as obras raras disponibilizadas no mercado digital neste novo tempo pós - tudo na área da tecnologia por meio das mudanças em nível glocal, ou seja, do global para o local, encontram-se muitas variedades para os amantes do cinema em nível internacional para muitos desencontros com o outro lado da realidade além da imaginação do ser humano frente ao desencanto com o seu interior calado...
Neste cenário cinematográfico não tem como deixar de registrar produções que marcaram e ainda marcam presença por meio da grandiosidade da produção ou da direção, neste caso em especial, abre-se espaço nas cortinas para o filme “E O VENTO LEVOU” como um marco na História do Cinema...
A responsabilidade da produção esteve com David O. Selznik baseado na obra literária de Margareth Mitchell (“Gone With the Wind”) e estrelando: CLARK GABLE, VIVIEN LEIGH, LESLIE HOWARD e OLIVIA DE HAVILLAND.
O filme “E O VENTO LEVOU” arrematou da Academia de Artes de Hollywood 10 estatuetas do prêmio máximo no ano de 1939, conquistando 10 Oscar, entre os quais de MELHOR FILME DO ANO...
O lado histórico do filme está na Guerra Civil norte-americana, quando a união, representada pelos estados do norte e o sul, confederado, em nome dos estados do sul do país e sob a presidência do grande ABRAHAM LINCOLN lutaram durante quatro longos anos, resultando na vitória dos estados da união ou dos ianques como os sulistas denominavam seus inimigos nortistas...
Neste aspecto, o início festivo da guerra para os confederados que partiam para as frentes de batalha como uma conquista rápida, renegando o poder econômico e militar do norte, quando os estados do sul eram sustentados pelas grandes plantações de algodão e mão de obra escrava...
As aventuras de Rhett (Clark Gable) e Scarlett (Vivian Leigh) fazem do filme um épico pelos acontecimentos históricos como pano de fundo de um romance quase no início do filme, porém, depois de quase duas horas de produção é que alguma coisa faz parte de outra coisa neste romance da escritora Mitchell, neste cenário mediado pela guerra civil, além do outro lado dos relacionamentos de uma paixão não correspondida, se desenrolada o filme durante as três horas e meia com alguns mártires familiares para fazer a diferença entre a realidade e a ficção, bem como, pela magia que o cinema proporciona para os amantes da sétima arte em tempo de pós-globalização midiática...
Sérgio Barbosa é Jornalista profissional diplomado e professor universitário | sebar@uol.com.br | Acesse aqui seu perfi no Facebook.