Penitenciárias da região usam telemedicina para atendimento médico a presos
Projeto piloto em presídios tem usado a tecnologia para fornecer atendimento médico na pandemia.
O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Administração Penitenciária, tem aplicado desde março deste ano um projeto piloto de telemedicina. }
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), presos custodiados em 46 unidades e que são atendidos presencialmente no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, na capital, passaram a ter os retornos via telemedicina, como determina a legislação brasileira.
Da região da Alta Paulista participam do projeto o Centro de Detenção Provisória (CDP) I, de Pacaembu, e a Penitenciária de Flórida Paulista. As outras unidades que participam são o CDP de Caiuá, Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Valparaíso e as penitenciárias de Florínea, de Paraguaçu Paulista, "João Augustinho Panucci" de Marabá Paulista e "Tacyan Menezes de Lucena" de Martinópolis. Por hora, essas unidades usam a telemedicina apenas para atendimento de retorno médico. (Continua após a publicidade...)
Desde o início, já foram feitos 126 teleatendimentos e outros 34 deverão ser realizados até o final deste mês em especialidades como cardiologia, clínica médica, ginecologia, dermatologia, infectologia, cirurgia plástica e psiquiatria.
A consulta virtual dá agilidade ao atendimento dos custodiados, respeitando os diretos humanos, e é mais segura para a população, uma vez que evita o deslocamento de presos até o Centro Hospitalar. Os agendamentos são realizados na medida em que são abertas as vagas.