Saúde

Morre a idosa que caiu ao subir em maca no CIS

Idosa morreu na sexta-feira (14), três dias depois de completar 84 anos.

Por: Da Redação atualizado: 18 de fevereiro de 2020 | 19h11
Corpo da idosa foi velado no Velório Municipal e sepultado no sábado (15), no Cemitério da Saudade, em Adamantina (Arquivo/Siga Mais). Corpo da idosa foi velado no Velório Municipal e sepultado no sábado (15), no Cemitério da Saudade, em Adamantina (Arquivo/Siga Mais).

Morreu na última sexta-feira (14) a idosa de 84 anos que caiu da maca nos procedimentos que antecederam a realização de exame de ultrassonografia no CIS (Centro Integrado de Saúde), em Adamantina.

O corpo da idosa foi velado no Velório Municipal e sepultado às 15h30 de sábado, no Cemitério da Saudade. Três dias antes, em 11 de fevereiro, era aniversário dela.

A queda da idosa, no serviço de saúde, foi no dia 23 de janeiro. O caso foi levado por familiares da vítima à Polícia Civil, sendo aberto um boletim de ocorrência (BO) na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), no dia 27 do mesmo mês, tipificado inicialmente como lesão corporal culposa e divulgado pelo SIGA MAIS em 5 de fevereiro (reveja).

Segundo informações do BO e do termo de declaração formalizado junto à Polícia Civil, na unidade de saúde a idosa teria sido conduzida por uma profissional de enfermagem e uma médica quando, ao subir na maca, sofreu uma queda da escada de apoio, batendo com as costas.

Segundo relata a neta da idosa no termo de declaração registrado pela Polícia, não teria sido realizado nenhum exame complementar após a queda da avó, para verificar se estava tudo bem com a paciente idosa.

A neta diz ainda em sua declaração à Polícia que o acidente não foi informado à família por parte do CIS, sendo o caso relatado aos familiares pela própria idosa, no dia seguinte, queixando-se de não conseguir andar.

Depois, familiares levaram a idosa ao pronto-socorro, onde exames de imagem constataram um trinco no osso da bacia da vítima. Foi constatado também que a idosa não conseguia urinar, o que se deu com a utilização de sonda, expelindo coágulos junto à urina. A idosa realizava tratamentos decorrentes de um câncer na bexiga. Desde então, após a queda, ela estava sob cuidados especializados, em recuperação.

Agora, as investigações devem apurar se as complicações decorrentes da queda da idosa têm relação com o seu óbito.  (Continua após a publicidade...)

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O outro lado

Quando divulgou o caso, em 5 de fevereiro, o SIGA MAIS procurou a Prefeitura de Adamantina, que confirmou o ocorrido e informou as medidas que diz ter adotado após o fato, com a idosa. “No momento do ocorrido, a auxiliar de enfermagem que estava acompanhando a realização do exame de ultrassom, preocupada por tratar-se de uma senhora idosa, informou que iria entrar com contato com o serviço de Resgate – 192 para encaminhamento da paciente ao pronto-socorro local, e informando que haveria o cancelamento da realização do exame, sendo o mesmo reagendado para data e horários oportunos, porém tanto a paciente como a acompanhante recusaram a oferta, relatando que naquele momento a realização do exame de ultrassom se fazia mais urgente. Não havendo acordo, a paciente foi cuidadosamente posicionada na mesa de exames sob supervisão e autorização da médica e então o exame de ultrassom foi realizado, após o término do exame a paciente fora conduzida de cadeiras de rodas até seu próprio carro”, informou a Prefeitura.

Além dos procedimentos que disse ter adotado em relação ao caso, após a queda da idosa, a Prefeitura também se posicionou sobre a queixa de que a queda da idosa não teria sido informada aos familiares. “Após o relato dos familiares, a auxiliar de enfermagem informou à neta que não havia motivos para a unidade de saúde comunicar a família da idosa, uma vez que a paciente já estava acompanhada da própria filha em todos os momentos, e que o encaminhamento ao pronto-socorro não ocorreu, pois ambas negaram o atendimento. Então a neta, informou que a acompanhante sofre de distúrbios psiquiátricos e não possui condições psíquicas de responder pela mãe”, disse a Prefeitura. “Cabe destacar que não era do conhecimento da equipe de saúde que a acompanhante da idosa não possuía condições de acompanhar a paciente”, completa.

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