Saúde

Covid-19: São Paulo volta a proibir agendamento de cirurgias não emergenciais

Para atender casos da Covid-19, estado proíbe desmobilização de leitos.

Por: Agência Brasil atualizado: 23 de novembro de 2020 | 11h22
Marcação de novas cirurgias eletivas ficará suspensa para que se garantam leitos para todos os pacientes com covid-19 que deles necessitem para sua assistência hospitalar (Imagem de Sasin Tipchai por Pixabay). Marcação de novas cirurgias eletivas ficará suspensa para que se garantam leitos para todos os pacientes com covid-19 que deles necessitem para sua assistência hospitalar (Imagem de Sasin Tipchai por Pixabay).

O secretário da Saúde de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, informou que o governo paulista publicará, ainda nesta quinta-feira (19), decreto proibindo o agendamento de novas cirurgias eletivas (não emergenciais) em todos os hospitais públicos, filantrópicos e particulares do estado.

Pelo decreto, também será vedada a desmobilização de leitos para atendimento de pacientes com o novo coronavírus, seja de unidade de terapia intensiva ou de enfermaria.

“O governo do estado de São Paulo, em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde e o Comitê de Contingência da Covid-19, sempre com o compromisso de garantir e preservar vidas, assina uma decreto que determina a todos os hospitais públicos, filantrópicos, e privados a não desmobilização de qualquer leito, seja ele de unidade de terapia intensiva ou de enfermaria”, disse Gorinchteyn. 

O secretário explicou que a marcação de novas cirurgias eletivas ficará suspensa para que se garantam leitos para todos os pacientes com covid-19 que deles necessitem para sua assistência hospitalar. (Continua após a publicidade...)

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Segundo Gorinchteyn, as medidas são respostas à elevação da curva de contaminação de covid-19 no estado. “Essa elevação da curva promove a necessidade de medidas estratégicas e de forma cautelar”, disse o secretário, em entrevista coletiva. 

Ele voltou a pedir apoio da população para enfrentar a alta nos casos de covid-19 registrada no estado.  “Entendemos que o cansaço das pessoas possa ter uma ação sobre suas atitudes que, eventualmente, sejam irresponsáveis. Mas esse cansaço não pode, de forma alguma, ser maior do que o medo e o respeito que tínhamos pela covid”, afirmou.

“São essas pessoas que saem e se aglomeram que disseminam o vírus na nossa população e retornam para suas casas, expondo aqueles que estão em quarentena, respeitando as regras e ritos, principalmente idosos e portadores de doenças crônicas”, destacou.

Conforme dados do governo estadual, São Paulo está com 43,5% de taxa de ocupação nas unidades de terapia intensiva no estado, e de 49,7% na Grande São Paulo.

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