Adamantina tem 7 casos positivos de dengue; poder público pede cuidados e amplia orientações
Secretaria de Saúde intensifica orientação durante as visitas domiciliares.
![Locais que acumulem ?gua s?o criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e febre amarela (Divulga??o/PMA).](https://www.sigamais.com/arquivo/noticia/thumb600x0/demgue-pmajpg170723880265c265929630d.jpg)
A Prefeitura de Adamantina divulgou conteúdo nesta terça-feira (6) onde informa que a cidade possui 7 casos positivos de dengue, 27 negativos, 20 aguardando resultados de exames e mais 54 notificações. Conforme o poder público os casos confirmados são nos bairros Jardim Brasil, Jardim Adamantina, Jardim dos Poetas e no Centro.
Para combater o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e febre amarela, a Prefeitura informou que a Secretaria Municipal de Saúde está intensificando as orientações durante as visitas domiciliares, para que os moradores não deixem em seus quintais recipientes que possam acumular água parada.
O alerta é reforçado sobretudo pelos primeiros meses do ano serem marcados pela presença de chuva e forte calor, ambiente propício para o aparecimento do mosquito transmissor da dengue.
Além disso, segundo a Prefeitura Municipal, o Departamento de Controle de Vetores está promovendo controle de criadouros, nebulização portátil, visita de imóveis com grande quantidade de recipientes, borracharias e ferros velhos.
(Reprodução/Agência Brasil).
O órgão municipal de saúde pede ainda que os moradores continuem tomando todos os cuidados necessários a fim de auxiliar no combate da doença, e orienta para eliminar locais com água parada e observar os ralos de escoamento de água pluvial. Quanto aos ralos, podem eventualmente reter água no seu trajeto, e que seja colocado produtos químicos para evitar que o mosquito se prolifere na tubulação.
“Pedimos que a população fique atenta, verifique o seu quintal com frequência e elimine possíveis recipientes que acumulem água. Precisamos trabalhar em conjunto contra a dengue”, reitera o secretário municipal de saúde, Gustavo Taniguchi.
Governo de SP cria Centro de Operações de Emergências (COE) e anuncia R$ 200 milhões aos municípios
O governador em exercício Felicio Ramuth assinou nesta terça-feira (6) o decreto que cria o Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti. A primeira medida adotada no âmbito do COE foi a destinação de R$ 200 milhões do tesouro estadual às prefeituras dos 645 municípios paulistas para o enfrentamento direto ao mosquito.
Os recursos provenientes do programa IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) se somam às medidas de intensificação de suporte aos municípios, em especial as ações de campo como a nebulização, o chamado fumacê. Mais de 600 equipamentos portáteis e pesados estão disponíveis para a utilização das cidades. Esse trabalho será coordenado pela Defesa Civil Estadual, que também intensificará em parceria com as Defesas Civis Municipais o trabalho de visita as residências e orientação aos cidadãos em todo o Estado.
Nos próximos dias também haverá uma campanha de saúde pública orientado a população sobre a importância do combate ao mosquito, uma vez que 80% dos focos do Aedes aegypti estão no interior das residências.
Também serão realizadas ações educativas em escolas da rede estadual, rodovias e pontos de grande circulação de pessoas. Em outra frente, a Secretaria de Saúde está capacitando todos os agentes de endemias por meio de cursos e treinamentos online para manejo e atendimento para arboviroses. O Instituto Adolfo Lutz (IAL) também está recebendo investimentos para reduzir o tempo de resposta para o resultado de testes sorológicos e ampliação de sua capacidade.
Monitoramento Online
Para que a população possa acompanhar a situação das arboviroses em todo o Estado de forma fácil e transparente, o Governo de SP lançou o Painel de Monitoramento da Dengue. Disponível no endereço dengue.saude.sp.gov.br, a ferramenta permite consultar todas as informações relativas aos casos notificados, em investigação, os confirmados e os descartados, além de dados como casos de dengue grave e os óbitos em todo o território paulista. Estes dados também auxiliarão a gestão estadual na definição de novas políticas públicas de enfrentamento à doença.
As informações poderão ser filtradas por data, município e Grupo de Vigilância Epidemiológica. Para isso, a pasta conta com uma moderna sala de situação para monitoramento do Estado, além da colaboração das prefeituras, que são responsáveis pelos testes e resultados, e pelo preenchimento do sistema de notificação.
Todas as ações contra a dengue estão detalhadas no Plano Estadual de Contingência das Arboviroses Urbanas, elaborado em parceria com os demais níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.