Saúde

Adamantina tem 36 casos de dengue

Maioria dos casos ocorre na Vila Jamil de Lima e Jardim Adamantina.

Por: Natacha Dominato | PMA atualizado: 21 de março de 2019 | 16h54
Combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti exige atuação da população e do poder público (Ilustração). Combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti exige atuação da população e do poder público (Ilustração).

A Vigilância Epidemiológica de Adamantina registrou 36 casos positivos de dengue sendo 35 casos autóctones (quando a doença é contraída dentro da cidade) e 1 caso importado.

Os bairros que registraram os casos foram: 14 na Vila Jamil de Lima, 12 casos no Jardim Adamantina, dois casos no Centro e um caso importado na Vila Cicma e um autóctone, um no Parque Iguaçu, um caso na Vila Freitas, um no Bairro Lagoa Seca, um na Vila Industrial, um no Jardim Bandeirantes e um no Parque das Nações. Além disso, a cidade conta com mais 22 casos suspeitos. Em 2018, a cidade registrou 07 casos.

Com o aumento do índice de chuvas, por causa do verão, a população precisa estar atenta e redobrar os cuidados, pois cresce a preocupação com a reprodução do mosquito Aedes aegypti.

 “Diante de sintomas como febre ou não, dor no corpo, dor de cabeça, diarréia ou qualquer outro sintoma, o munícipe deve procurar sua unidade de saúde o quanto antes para ser acompanhado” orienta a enfermeira da Vigilância Epidemiológica (VEP), Myriam Prado.

Francine de Brito Alves, chefe do Controle de Vetores, explica que a ação mais simples para prevenir à dengue é eliminando os criadouros.  

"Nós precisamos contar com o apoio de todos. A dica para evitar o problema é manter os recipientes como tanques, cisternas, tambores, caixas d'água sempre fechados. Locais onde a água possa acumular devem ser tampados ou eliminados por meio da coleta seletiva", ensina.

Francine ainda pede que as pessoas não joguem o lixo em áreas públicas e que observem semanalmente os ralos e percebendo o acúmulo de água, com a mesma freqüência despejem produtos que inibam o desenvolvimento das larvas, tais como cloro, detergente, salmoura e água com sabão.  (Continua após a publicidade...)

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O Controle de Vetores está fazendo controle dos criadouros em um raio de 150 metros em torno dos casos. Após isso, é feita a nebulização com inseticida para matar os mosquitos adultos contaminados ou não.

 “Os mosquitos preferem ficar dentro das casas. Por isso, pedimos que no momento da nebulização os munícipes mantenham as casas abertas”, explica a chefe do controle de vetores.

As ações que tiveram início no mês passado contemplam ainda a busca ativa de sintomáticos pelos agentes comunitários de saúde.

"A Secretaria de Saúde pede que os cuidados com os quintais sejam redobrados e que os objetos que acumulem água sejam evitados. Use repelente. Receba a visita dos agentes de saúde, permita que eles vistoriem o seu quintal. A dengue é uma doença que pode matar", orienta.

Foi aprovada ainda a lei municipal 3.870 que dispõe sobre sanções aos proprietários de imóveis que possibilitem a proliferação do mosquito Aedes Aegypti no município. A propriedade em que for encontrado foco do mosquito estará sujeita a advertência na primeira incidência e na segunda, multa de 50 Unidade Fiscal do Município (UFM).

No caso de estabelecimento empresarial, industrial comercial ou próprio público, na primeira incidência será aplicada advertência, na segunda incidência multa de 100 UFM e demais 200 UFM a cada autuação e cassação do alvará municipal de funcionamento.

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