Polícia

Polícia Civil desmantela associação criminosa que desviou mais R$ 13 milhões do Banco do Brasil

Empresas fantasmas obtinham empréstimos mediante fraude. Gerente do banco atuava no esquema.

Por: Da Redação atualizado: 14 de julho de 2020 | 09h29
Parte do dinheiro recuperado (Cedida/Polícia Civil). Parte do dinheiro recuperado (Cedida/Polícia Civil).

Desde o início da manhã desta segunda (13), 71 policiais civis da região do Deinter 8 participam de ação policial denominada Argentarii – “fazendo referência ao período romano, onde os banqueiros eram os profissionais de depósitos, realizavam a coleta do dinheiro, guardavam e os emprestava outros clientes”.

A operação se destina ao cumprimento de 13 mandados de prisão temporária, 13 mandados de busca e apreensão domiciliares, além do sequestro de mais de 4,5 milhões em bens frutos dos ilícitos, que estão em nome dos integrantes da organização, após representação ofertada pela Polícia Civil.

As investigações tiveram início em 2017, na Delegacia de Polícia de Euclides da Cunha Paulista - cidade onde ficava situada a agência bancária vítima do crime - e foram concluídas pela 1ª Delegacia de Polícia de Investigações Gerais (DIG), da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC-D8).

Trata-se de um sofisticado esquema criminoso voltado à obtenção fraudulenta de empréstimos bancários e lavagem de dinheiro, os quais eram concedidos a empresas fantasmas, compostas por “laranjas”.

O grupo contava com a participação de um gerente geral de agência bancária (demitido) e um contador para a organização burocrática, além de vários empresários que adquiriam empresas inativas, promoviam as alterações de seus quadros societários e objetos sociais, transformando-as em empresas transportadoras e, então, após comprovarem falsamente rendimento milionário em nome daquelas empresas fantasmas, obtinham empréstimos bancários de valores exorbitantes, os quais eram aprovados de maneira também fraudulenta pelo então gerente. Os prejuízos à instituição financeira passam de R$ 13 milhões.

Um dos integrantes do grupo, ainda se fazia passar por Delegado de Polícia Federal, aplicando outros golpes, alguns deles praticados em detrimento de outros comparsas, o que ainda segue sob investigação. (Continua após a publicidade...)

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Durante as ações policiais, desenvolvidas em cinco cidades e dois Estados – Umuarama/PR; Monte Castelo/SP; Tupi Paulista/SP; Osvaldo Cruz/SP e São João do Pau D’Alho/SP foram apreendidos e sequestrados treze veículos, três caminhões, além de ter sido determinado o sequestro de cinco imóveis e o bloqueio de valores em contas corrente dos envolvidos pelo Banco Central, conforme solicitado pela Autoridade Policial, além de dinheiro em espécie que era guardado na casa de um dos integrantes.

Também foram apreendidos diversos contratos sociais e documentos relacionados, os quais serão ainda analisados durante a investigação.

Por enquanto seguem presas 12 pessoas e cumpridos todas as buscas domiciliares, os presos após a conclusão das ações de polícia judiciária, serão encaminhados para Unidades Prisionais da região.

Os documentos e materiais apreendidos nesta data serão periciados e instruirão novas fases da investigação.

 (Cedida/Polícia Civil).

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