Após denúncia oferecida pelo promotor de Justiça Marcelo Creste, o Ministério Púbico do Estado de São Paulo (MPSP) obteve a condenação de três integrantes da facção criminosa Cerol Fininho, que se apresenta como rival do PCC, pela prática de dois homicídios ocorridos dentro da Penitenciária Masculina de Tupi Paulista, em janeiro de 2017.

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O julgamento pelo tribunal do júri foi nesta quarta-feira (24). A Justiça fixou penas que, somadas, passam dos 132 anos de prisão em regime fechado.  A informação sobre a condenação foi divulgada nesta quinta-feira (25) pelo site do MPSP. Pelo órgão, também atuaram no caso os promotores de justiça Rodrigo Alves Gonçalves e Leandro Santos Chaves.  

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Segundo os autos – e conforme o MPSP – os réus dividiam a mesma cela com as vítimas e mataram para se firmarem como lideranças entre os demais presos. Os dois homens foram assassinados a partir de golpes aplicados com pedaços de vidro. Um dos mortos chegou a ser decapitado, tendo ainda órgãos internos removidos. 

Conforme o MPSP, a sentença reconheceu a presença das qualificadoras de motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.