Mariápolis

Coleta seletiva em Mariápolis deve ser iniciada nos próximos dias

Cooperadas fazem a entrega de sacos reutilizáveis e panfletos, e sensibilizam comunidade.

Por: Da Redação atualizado: 13 de maio de 2023 | 10h13
Cooperadas da Cooper Nossa e o prefeito de Mariápolis, Ricardo Watanabe (Cedida). Cooperadas da Cooper Nossa e o prefeito de Mariápolis, Ricardo Watanabe (Cedida).

Por meio da cooperativa de catadores de recicláveis de Mariápolis, a Cooper Nossa, o programa de coleta seletiva de materiais recicláveis do município deve ser iniciado nos próximos dias. Conforme o prefeito Ricardo Watanabe, a Prefeitura Municipal realizou as últimas aquisições de materiais e insumos – como sacos reutilizáveis, equipamentos de proteção individual e impressos de divulgação – finalizou a fase de treinamento e capacitação dos cooperados e atuou na sensibilização da comunidade.

Agora, são os próprios cooperados que se movimentam de forma direta, junto aos moradores, levando informações, pedindo a colaboração, esclarecendo e tirando dúvidas sobre o programa. Eles entregam um panfleto impresso com orientações, e um saco reutilizável para que os moradores depositem os materiais recicláveis para posterior recolhimento.

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Após recolhidos, esses materiais serão separados pelos cooperados de acordo com os tipos de materiais (papel, papelão, metal, alumínio, vidro, plástico e outros) e comercializados pela cooperativa. O resultado financeiro, da venda, será compartilhado entre os cooperados.

A iniciativa do poder público municipal em organizar um grupo de catadores de recicláveis e estrutura-los em forma de cooperativa ocorreu no segundo semestre do ano passado. Foram diferentes ações, de sensibilização ambiental, organizacional e empreendedora, até a formalização da cooperativa, que ganhou e personalidade jurídica.

O barracão que abriga a operação da Cooper Nossa já estava pronto e foi formalizada sua utilização pela cooperativa. Com a sensibilização foram realizadas diferentes atividades de formação, para os cooperados. Em paralelo, a Prefeitura de Mariápolis também atuou na aquisição dos equipamentos para o processamento dos recicláveis.

Cooperadas fazem atividade de sensibilização na Escola municipal Nelson Magnani (Reprodução/Mic Consultoria).

A cooperativa foi formada a partir do público atendido pelos programas sociais da área da assistência social, por meio do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), sendo possível identificar moradores em situação de vulnerabilidade – alguns deles já atuando informalmente como catadores de recicláveis – e propor o projeto. Houve a adesão e encaminhados todos os procedimentos, em diferentes áreas, permitindo chegar, hoje, a uma condição que habilita o início da coleta seletiva na cidade.

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As ações de formação dos cooperados mobilizaram diretamente a secretária municipal de assistência social, Maria Eduarda Penha, e o consultor Milton Idie. Ele é o técnico da empresa vencedora de licitação pública que desde o semestre passado atua com o grupo.

Todo o programa e estrutura utilizam recursos financeiros obtidos por Mariápolis a partir de verbas oriundas das medidas de compensação ambiental pagas pela CESP (Companhia Energética de São Paulo), a título de indenização, pelos reflexos gerados à bacia do Rio Paraná em razão da construção e funcionamento da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, em Porto Primavera. O represamento dos mananciais para formação do reservatório da usina regou impactos ambientais para toda a região. Um TAC firmado pela CESP junto ao Ministério Público Federal em Presidente Prudente permitiu reunir os recursos e contemplar projetos na região.

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