Geral

Adamantina pode ter CVV funcionando em dezembro, diz coordenador nacional de expansão

Estágio atual é de sensibilização, mobilização e pactuação, para que CVV entre em operação.

Por: Da Redação atualizado: 22 de setembro de 2017 | 12h04
Coordenador nacional de expansão do CVV, João Régis da Silva, participa de atividades em Adamantina (Foto: Siga Mais). Coordenador nacional de expansão do CVV, João Régis da Silva, participa de atividades em Adamantina (Foto: Siga Mais).

Adamantina poderá ter uma unidade local do Centro de Valorização da Vida (CVV), com funcionamento possível de acontecer já em dezembro. A revelação foi feita publicamente na tarde desta quarta-feira (20) pelo coordenador nacional de expansão do CVV, João Régis da Silva.
Ele está na cidade para uma série de compromissos, nesta quarta e quinta. Ainda hoje ele participa de uma reunião de sensibilização às 19h30, no anfiteatro da Biblioteca Municipal, com vistas a estimular futuros voluntários.
Já na quinta-feira (21) participa das atividades do “6º Encontro por uma Cultura de Paz: ações de promoção à vida, prevenção do suicídio e outras violências”, e o “1º Simpósio Regional de Prevenção e Convenção do Suicídio”, integrado ao Ciclo de Palestras do Curso de Psicologia da UniFAI. Ele vai compor a mesa redonda “Intervenções na crise suicida” e vai expor sobre a atuação do CVV nesse cenário (veja programação completa).
No encontro realizado na Câmara Municipal, João Regis recepcionou vereadores, autoridades municipais e representantes de outras organizações, como Conselho Tutelar, Polícia Militar, Exército Brasileiro UniFAI, além da imprensa e outras lideranças políticas e comunitárias. 
O coordenador nacional de expansão destacou que existem hoje 76 postos do CVV no Brasil, que mobilizam cerca de 2,5 mil voluntários, que se revezam nas atividades de atendimento. Alguns postos funcionam 24h, diariamente. No Brasil, o CVV soma 1 milhão de atendimentos/ano, média que vem se mantendo ao longo da última década. “O CVV vai prestar um grande serviço a Adamantina e região”.

Sensibilização e mobilização 

O estágio de mobilização local, em Adamantina, concentra esforços para a sensibilização de autoridades e de potenciais voluntários, e havendo compromisso da comunidade, o coordenado nacional garantiu o funcionamento do CVV a partir de dezembro, o que abriria espaço, nesse período, para as atividades de treinamento.
Ele também adiantou as características esperadas do voluntário. “Sigilo, anonimato e privacidade total. O candidato precisa desenvolver essas habilidades”, revela. “Para muitos, o CVV é a última esperança e por isso que realiza os atendimentos, do outro lado da linha, precisa estar preparado, habilitado e capacitado para receber a dor do outro”, explica.
O coordenador revelou que a cada 45 minutos um brasileiro se suicida no Brasil. “Além desse fator, há o suicídio programado, estimulado pelo consumo de álcool, cigarro e drogas”, adverte.
João Regis destaca ainda que a oportunidade de se conversar sobre o próprio drama pode ser determinante para salvar vidas. “As pessoas não querem se suicidar. Querem sair da dor, do conflito”, disse.
A rotina de trabalho do CVV consiste no diálogo compreensivo buscando oferecer apoio emocional a quem procura seus serviços. Nessa dinâmica, o voluntário trabalha no sentido de compreender a pessoa que procura o CVV e dessa forma valorizar a sua vida, prestando um atendimento em clima de profundo respeito e confiança.
O atendimento é feito por telefone, pessoalmente, por correspondência, chat, voip ou e-mail. A pessoa que procura o CVV tem sigilo assegurado, total privacidade e anonimato.

CVV em Adamantina

A chegada dos serviços do Centro de Valorização da Vida a Adamantina tem sido trabalhada com muita discrição por um grupo de voluntários, que se organizaram e criaram o Comitê Pró-CVV, hoje liderado pela psicóloga Regina Furtado Costa. A co-articulação local também se dá pela Rede Promover Vida. 

Fotos

Publicidade

Shiba Sushi Adamantina
Cóz Jeans

Publicidade

Insta do Siga Mais