Ensino

Helen Keller terá ensino em tempo integral em 2020

Escola de Adamantina está entre as 247 escolas da rede estadual que terão período integral em 2020.

Por: Da Redação atualizado: 17 de dezembro de 2019 | 18h15
Secretaria Estadual da Educação confirma ensino em período integral na Escola Helen Keller, de Adamantina, para 2020 (Foto: Google). Secretaria Estadual da Educação confirma ensino em período integral na Escola Helen Keller, de Adamantina, para 2020 (Foto: Google).

A Escola Estadual Helen Keller, de Adamantina, está entre as 247 novas escolas da rede estadual de ensino que terão período integral em 2020, dentro do Programa de Ensino Integral (PEI). A confirmação foi da inclusão da escola adamantinense consta de uma relação divulgada pela semana passada pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc). Confira aqui a lista de escolas que receberão a expansão.

As escolas interessadas e receber o programa de ensino integral tiveram se se mobilizar internamente e sensibilizar a comunidade escolar. Em Adamantina, essa discussão interna aconteceu em agosto passado (reveja). Na época, a  Escola Helen Keller disse sim e a palavra final ficou para a Seduc, que na semana passada divulgou as unidades contempladas.

Ao todo, outras três escolas na região da Diretoria Regional de Ensino de Adamantina passam a contar com o programa de ensino integral: Benjamin Constant (Osvaldo Cruz), Professor Salvador Ramos de Moura (São Joao Do Pau D'Alho) e  Prefeito Waldomiro Sampaio de Souza (Sagres).

Atualmente, segundo a Seduc, 417 escolas da rede estadual já funcionam nesta modalidade. Com o anúncio das novas escolas estaduais que passam a ter o ensino em tempo integral, o programa estará presente em 664 escolas da rede, com investimento de aproximadamente R$ 321 milhões.

A expectativa do governo é ultrapassar 1,4 mil unidades de ensino até o ano de 2023. “Este anúncio é muito significativo para um governo que prioriza a educação, como é o nosso. É a maior expansão do programa de ensino integral do estado de São Paulo”, declarou o governador João Doria, no anúncio realizado na última sexta-feira (veja mais).

As 247 escolas estaduais que manifestaram interesse em aderir ao programa a partir de 2020 obedecem a critérios estabelecidos pela Secretaria da Educação, como ter mais de 12 salas de aulas e avaliação do grau de vulnerabilidade socioeconômica das comunidades atendidas pelas escolas.

Entre as escolas contempladas, 92 já vigoram no modelo ETI (Escola de Tempo Integral). Embora tenham uma carga horária maior, elas têm um currículo obrigatório diferente do proposto pelo PEI. Outras 155 unidades são da rede estadual de ensino regular.

“O tempo a mais que o aluno permanece na escola, com tutoria individualizada de professores, fortalece os vínculos de aprendizagem. Faz toda a diferença o regime de dedicação exclusiva de 40 horas semanais em uma única escola para o professor, melhorando a qualidade das condições de trabalho docente”, disse o secretário estadual de educação, Rossieli Soares. (Continua após a publicidade...)

Sobre o Programa de Ensino Integral

Pelo novo programa, os estudantes passam a ter uma matriz curricular diferenciada que inclui projeto de vida, orientação de estudos, práticas experimentais. Há ainda clubes juvenis para que os alunos se autoorganizam de acordo com temas de interesse como dança, xadrez, debates etc.

Os alunos contam com o apoio do professor tutor para fortalecer na sua excelência acadêmica e na orientação do projeto de vida. Também frequentarão disciplinas eletivas escolhidas de acordo com seus objetivos.

A carga horária é de até nove horas e meia – na rede regular, a jornada é de cinco horas e quinze minutos. Trinta e seis das 247 escolas contempladas vão funcionar em um formato com carga horária diferenciada de sete horas, atendendo a alunos que já trabalham.

Os professores e servidores que atuam no programa receberão gratificações.

Neste ano, 545 escolas da rede estadual manifestaram interesse em aderir ao PEI. Em 2021, outras escolas da rede terão prioridade na expansão do programa.

Vantagens

O investimento no ensino integral é previsto por metas dos Planos Nacional e Estadual de Educação, que determinam que 50% das escolas devem oferecer esta modalidade de ensino até 2024 e 2026, respectivamente.

Estudos apontam que o ensino integral melhora a aprendizagem dos alunos e aumenta a empregabilidade e renda dos egressos. Os alunos do ensino médio das escolas do PEI tiveram desempenho 1,2 ponto maior no último Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) em relação a estudantes das escolas regulares.

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