Coronavírus

Regiões de Marília e Prudente vão para a fase laranja do Plano São Paulo; veja como fica

Comércio e serviços podem voltar a funcionar com restrições a partir da próxima semana.

Por: Da Redação atualizado: 13 de julho de 2020 | 11h36
(Divulgação/Governo de SP). (Divulgação/Governo de SP).

As cidades das regiões de Marília e Presidente Prudente deixam a fase vermelha e vão para a fase laranja do Plano São Paulo, a partir da próxima semana. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa realizada no início da tarde desta sexta-feira (10) no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. A nova classificação vale a partir da próxima segunda-feira (13).

De acordo com o anúncio, dez regiões do estado avançaram para fases mais permissivas e nenhuma retrocedeu. O governo paulista considerou que houve melhora gradual de indicadores de controle da pandemia e capacidade hospitalar, levando ao avanço controlado da flexibilização de atividades na maior parte do interior, litoral e Grande São Paulo.

Na Alta Paulista e Sorocabana, são 44 cidades vinculadas ao Departamento Regional de Saúde (DRS) de Presidente Prudente, que estão na fase vermelha (mais restritiva) desde o dia 15 de junho. Outas 12 cidades são vinculadas ao DRS de Marília, que estão na fase vermelha desde o dia 22 de junho.

Agora, com o novo anúncio, essas cidades vão para a fase laranja (de transição), com flexibilização, onde o comércio, concessionárias de veículos, imobiliárias, escritórios e shoppings podem funcionar com restrições, operando com 20% da capacidade dos espaços e observando as medidas de segurança sanitária.

Em relação ao horário de funcionamento, segundo o governo de São Paulo, a abertura desses setores, na fase laranja, é restrita a 4 horas diárias, todos os dias, ou 6 horas durante 4 dias da semana e fechamento por outros 3 dias. A decisão sobre os horários, dentro dessas limitações fixadas pelo Plano São Paulo, é de responsabilidade das prefeituras.  (Continua após a publicidade...)

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Como fica o estado de SP

Agora são dez regiões e uma sub-região metropolitana na fase laranja. As áreas de Bauru, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente e Sorocaba avançaram da fase vermelha para a laranja, e permaneceram estáveis as de Araraquara, Barretos, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto, Taubaté e a sub-região Norte (Franco da Rocha) da Grande São Paulo.

Mantiveram-se na fase vermelha as regiões de Araçatuba, de Franca, de Ribeirão Preto e de Campinas, onde a taxa de ocupação de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) continua alta. Itaquaquecetuba saltou da fase vermelha para a amarela.

Para a etapa amarela, avançaram Baixada Santista, Registro e as sub-regiões Leste (Alto Tietê) e Oeste (Osasco) da Grande São Paulo. Todas as cidades destas áreas se juntam à capital e às sub-regiões Sudeste (ABC) e Sudoeste (Taboão da Serra) da região metropolitana e poderão seguir rígidos protocolos sanitários para reabrir bares, restaurantes, salões de beleza com 40% da capacidade, academias com 30% e expediente diário de até seis horas na próxima semana.

As regiões que permanecerem por 28 dias seguidos na etapa amarela também poderão reabrir, com limitações, espaços culturais como museus, bibliotecas, cinemas, teatros e salas de espetáculos. Se a estabilização da pandemia se mantiver até o final do mês, a capital e as sub-regiões do ABC e de Taboão da Serra poderão obter essa permissão no próximo dia 27.

(Divulgação/Governo de SP).

As três próximas atualizações programadas do Plano São Paulo estão previstas para os dias 24 de julho e 7 e 21 de agosto. Os índices epidemiológicos e capacidade hospitalar são verificados semanalmente e, em caso de piora acentuada, pode haver regressão de fase em caráter extraordinário. Tal medida já foi adotada em 19 de junho, nas regiões de Registro e Marília, e em 3 de julho, na área de Campinas.

Capacidade hospitalar

Segundo os indicadores de saúde nesta sexta atualização, a ocupação de leitos para atendimento a pacientes graves de Covid-19 é satisfatória na maioria das regiões, mas há alerta em relação a cidades dos DRSs de Campinas (80%), Franca (85%) e Ribeirão Preto (88%), além de atenção especial a Barretos (78%), Piracicaba (78%) e Sorocaba (74%).

A média estadual é de 65% de ocupação em leitos de terapia intensiva, com aumento de um ponto percentual em relação à semana passada. A média de leitos de UTI para casos graves de coronavírus permanece em 20,2 vagas para cada cem mil habitantes.

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