Cidades

Queda de revestimento do paço municipal traz sinal de alerta e perigo

O perigo vem do alto: houve queda de revestimento do prédio de seis andares.

Por: Da Redação atualizado: 23 de novembro de 2018 | 19h01
Área defronte ao Paço Municipal é interditada preventivamente, após queda de revestimento do edifício (Foto: Siga Mais). Área defronte ao Paço Municipal é interditada preventivamente, após queda de revestimento do edifício (Foto: Siga Mais).

Nesta terça-feira (20) o público que circula pela rua Osvaldo Cruz, na altura do Paço Municipal, foi surpreendido pela colocação de isolamento na calçada que dá acesso ao edifício. A medida se deu após a queda de uma peça do revestimento da fachada do prédio, que tem seis andares.
Ninguém se feriu nem houve danos materiais, com a queda de uma peça do revestimento. Porém, isso acende um sinal de alerta e perigo para quem passa pelo local, o que poderá exigir outras medidas mais amplas, por parte da Prefeitura.
Segundo especialistas, considerando a altura de seis andares e o peso de cada peça, caso atinja qualquer pessoa pode ser fatal ou deixar ferimentos graves. Já em veículos, há risco de danos materiais.
O isolamento inicial adotado nesta terça feira consistiu na instalação de cavaletes e faixas zebradas, em uma área que envolve passeio público e vagas de veículos oficiais. O pedestre precisa desviar pela rua. Já o acesso ao paço municipal ficou restrito às duas laterais.

Soluções

O cenário agora exige uma avaliação mais detalhada por parte da área técnica da Prefeitura de Adamantina, e uma alternativa definitiva seria a remoção de todo o revestimento existente na fachada do prédio, ou a avaliação externa detalhada, bem como o reforço nas medidas de segurança provisórias, como a colocação de bandejas de proteção periférica. A estrutura é usada em obras apara a queda de objetos que possam causar acidentes no local.

Obra foi iniciada na década de 60

O Paço Municipal foi construído na década de 60. Segundo o livro “Jubileu de Ouro de Adamantina”, organizado por Cândido Jorge de Lima”. O início das obras foi e 1964, inicialmente configurado para ser um condomínio residencial. Porém, o investidor paralisou as obras em 1969, quando o então prefeito Élio Micheloni declarou a área do imóvel como sendo de utilidade pública, para o futuro paço municipal.

Prefeitura estuda remoção das lajotas

Em nota, a Prefeitura esclarece que optou pela interdição da calçada do Paço Municipal com o objetivo de resguardar a segurança dos munícipes, uma vez que existem lajotas da fachada que estão se desprendendo.
Já foi realizado um contato com uma empresa especializada para realização dos serviços. Em razão do risco eminente, a Administração está em contato com Corpo de Bombeiros do município para que os mesmos, se autorizado, procedam à retirada das lajotas que estão soltas.
Está sendo estudada ainda a remoção de todas as lajotas, num segundo momento, e posteriormente, a pintura da fachada, mantendo assim a mesma aparência, porém sem riscos e não descaracterizando o prédio.
 

Na fachada há falhas no revestimento, identificadas no quinto e sexto andares (Foto/arte: Siga Mais).

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