Cidades

Palestra conscientiza sobre abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Palestra é iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de Adamantina.

Por: Natacha Dominato | PMA atualizado: 16:56
Palestra em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual foi direcionada aos pais dos alunos das pré-escolas (CEMAS) de Adamantina, aos professores e diretores com o objetivo de ensiná-los formas de prevenção (Foto: Da Assessoria). Palestra em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual foi direcionada aos pais dos alunos das pré-escolas (CEMAS) de Adamantina, aos professores e diretores com o objetivo de ensiná-los formas de prevenção (Foto: Da Assessoria).

Foi realizada na noite de terça-feira (21), no Anfiteatro Municipal de Adamantina uma palestra em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes ministrada pela psicóloga da Associação de Proteção a Criança, Adolescente e Família de Lucélia (APROCAF), Mércia Troncon.

A temática foi direcionada aos pais dos alunos das pré-escolas (CEMAS) de Adamantina, aos professores e diretores com o objetivo de ensiná-los formas de prevenção.

Conforme explica a palestrante, a faixa etária mais vulnerável aos abusos sexuais são crianças que tem até 13 anos.  O abuso intrafamiliar é o que ocorre em maior número e a literatura diz que o pai é o maior abusador, afirma.

Osvaldo José, secretário de educação, Thaís Sgorlon Carmona Laviani, diretora do CRAS, Andreia Regina Ribeiro, Ana Maria Romanini Micheloni, vice-prefeita, Larissa Borgatto Tenório, diretora do Creas com a palestrante Mércia Troncon (Foto: Da Assessoria).

Mércia diz que antigamente a criança não era respeitada, porém de 1950 para cá, depois com a Constituição Federal de 1988 e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990, essa situação tem mudado, mas ainda falta muito. “A criança precisa de proteção em todos os aspectos, porque ela é um sujeito de direito, que está em desenvolvimento e precisa ser protegida integralmente”, assegura. (Continua após a publicidade)

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Ainda em sua explanação, a psicóloga apontou quais são as crianças mais vulneráveis aos abusos. “As mais novas, que tem baixa autoestima, que sofrem com zombarias ou são criticadas, que são muito amigáveis e pouco vigiadas”, expõe.

Ela ainda disse que a criança que foi abusada pode ter sentimento de culpa, distúrbios comportamentais, vergonha, distúrbios alimentares, distúrbios de sono, medos e outros problemas emocionais que poderão se manifestar em longo prazo.

"Para romper com a violência sexual contra as crianças e adolescentes, é necessário que os pais/responsáveis protejam seus filhos, orientando-os sobre sexualidade, sobre o 'bom toque, mau toque', estando presentes na vida deles. Todos nós, pais, profissionais, cidadãos somos responsáveis pela proteção de nossas crianças e assim precisamos denunciar no Conselho Tutelar da cidade ou pelo Disque 100. Não é preciso ter certeza do abuso, se houver a suspeita já se deve denunciar. As denúncias poderão ser feitas de forma anônima", finaliza.

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