Cidades

Osvaldo Cruz tem alto consumo de crack na região; pesquisa da CNM não traz dados de Adamantina

Confederação Nacional dos Municípios divulgou dados das cidades que responderam a questionário.

Por: Da Redação atualizado: 26 de fevereiro de 2020 | 17h41
Estudo denominado Observatório do Crack foi desenvolvido pela Confederação Nacional dos Municípios (Reprodução). Estudo denominado Observatório do Crack foi desenvolvido pela Confederação Nacional dos Municípios (Reprodução).

Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), mostra que Osvaldo cruz está entre as sete cidades da região administrativa de Presidente Prudente com alto consumo de crack. O estudo, denominado “Observatório do Crack”, traz um mapeamento nacional sobre o tema.

As outras seis cidades da região onde o consumo é considerado alto são Dracena, Iepê, Martinópolis, Pacaembu, Presidente Venceslau e Santo Anastácio. No Brasil são 408 cidades nessas condições.  Veja aqui os resultados das cidades participantes

O Observatório do Crack não apresenta dados de Adamantina e outras localidades da região. Segundo a CNM, os dados publicados foram obtidos a partir dos municípios que responderam aos questionários online da pesquisa. As cidades que não apresentaram dados não são listadas no mapeamento.

 Não há dados na pesquisa sobre Adamantina (Reprodução).

A região administrativa de Presidente Prudente tem 53 cidades, das quais 23 tiveram os dados sobre o crack divulgados pela CNM, o que representa 30,43% dessas localidades. 

Brasil

Nível alto: 408 cidades

Nível médio: 641 cidades

Nível baixo: 279 cidades

Nível não informado: 38 cidades

Sem resposta: 3972 cidades

Sem problemas: 230

A pesquisa

A pesquisa da CNM aponta que 97,31% de 1.599 cidades brasileiras enfrentam problemas com consumo de drogas. A circulação de crack especificamente foi apontada por 73,80% dos municípios que participaram do estudo.

Um dos pontos levantados é a capilaridade do problema, que alcança pequenas e grandes cidades, mais próximas ou distantes de grandes polos ou mesmo da fronteira do país. Isso porque 87,3% dos municípios pesquisados são localidades de pequeno porte — ou seja, possuem menos de 50 mil habitantes. O presidente da CNM, Glademir Aroldi, destaca que o alcance das drogas nos Municípios menores esbarra ainda na falta de recursos para enfrentar a temática. “Não é possível ter um Caps em todas as cidades. Por isso, precisamos de serviços regionalizados, com apoio da União e dos Estados também”, opina. (Continua após a publicidade...)

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Segundo o estudo, 50,16% das gestões que responderam à pesquisa desenvolvem ações com recurso próprio. Além disso, apenas 28,72% possuem Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional. As principais áreas afetadas pelo uso de drogas são saúde (67,92%), segurança (61,48%), assistência Social (60,48%) e educação (56,47%).

Quanto ao nível dos problemas causados pelo consumo e circulação de drogas, 49,73% apontaram que o nível é médio ante 36,24% que acham o nível alto e 13,68% que indicaram nível baixo. A situação é analisada e classificada pelos gestores na pesquisa com base em suas próprias percepções. Portanto, não há números delimitando os níveis. Na análise da situação apenas em relação ao crack, 46,99% veem nível médio de problema, 29,94%, nível alto e 20,79% nível baixo.

Dados de usuários de drogas nos municípios são raros, como confirma o estudo do Observatório do Crack: apenas 22,45% dos pesquisados têm estimativas desse grupo. O baixo índice já era esperado, pois há uma falta de informatização dos sistemas e também entre as áreas que trabalham com a temática. Outra questão é que grande parte da população usuária de drogas é itinerante. Também existem relatos dos participantes da pesquisa sobre a dificuldade de acompanhamento desses indivíduos, que entram e saem da rede de atenção inúmeras vezes, em razão de recaídas.

Metodologia

A CNM disponibilizou o questionário on-line na plataforma do Observatório do crack para que o responsável, indicado pelo gestor municipal, tenha acesso às perguntas. A pessoa encarregada recebeu uma senha de acesso e um login via e-mail. O questionário é composto por quatorze perguntas-mãe que se desdobram em outras, conforme as respostas.

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