A literatura do oeste paulista fará pelo menos três lançamentos na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2024, que acontece de 6 a 15 de setembro, no Distrito Anhembi, na capital paulista.

Entre os lançamentos estão “Três Meninas e um Cavalo”, da professora Izabel Castanha Gil, de Adamantina, e sua neta Maria Júlia Gil Lermem, e “Conta Outra, Vovô”, obra paradidática em sua segunda edição, de autoria da educadora.

Outro destaque é o lançamento da 2ª antologia “Poemas Musicados, Comentados e Cifrados”, com a participação de 45 escritores e músicos da região.

Izabel Gil é doutora em geografia, educadora ativa entusiasta de temas ligados à tradição, costumes, regionalismo e empreendedorismo, e coordena projetos de inovação e desenvolvimento com base local.

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Em “Três meninas e um cavalo”, a personagem Maju tinha medo de andar a cavalo. Então resolve enfrentar seu medo de um jeito muito divertido. Com o apoio da sua mãe e incentivo da amiga Artina, ela começa a fazer aulas de equitação. O cavalo Bolinha era bem manso e o professor ensinava com segurança. Depois de algumas aulas, Maju ficou autoconfiante e até ajudou uma outra menina a fazer aulas também. Pela Scortecci Editora, a publicação tem 20 páginas, com ilustrações de Tatiana Emi Nakae.

(Reprodução: Scortecci Editora).

Pela mesma Editora, “Conta outra, vovô”, em sua segunda edição, é uma obra paradidática com 140 páginas. Mesmo que lenta, porém seguindo dinâmicas maiores, no âmbito regional, as mudanças também ocorreram ao longo dos anos que separam as duas edições de “Conta outra, vovô”. Nesse período – segundo descreve a Scortecci–, a obra continuou sendo uma das poucas opções disponíveis na perspectiva didático-pedagógica para que os professores do ensino fundamental trabalhem a história e a geografia regional.   

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Ainda conforme o site da Editora, “a narrativa em forma de diálogo disponibiliza informações por meio de linguagem acessível e, para satisfação da autora, sempre se ouvem adultos comentarem que leram o livro, se identificaram e ampliaram o que sabiam sobre a formação regional. Valendo-se de fontes documentais, fontes orais, entrevistas, internet, mapas, e outros recursos, a professora Laura conduz seus alunos a desvendarem o seu entorno com olhos críticos e apaixonados. Os estudos locais e regionais despertam o sentimento de pertencimento, e isso contribui para a valorização do território, pois percebendo a relevância do local no cenário nacional e global, percebemos também que somos parte dele. E sentir-se parte é também envolver-se nas soluções”, prossegue o texto que apresenta a obra. 

(Reprodução: Scortecci Editora).

O site da Scortecci destaca também que o material paradidático é um forte aliado no processo de ensino e aprendizagem, uma vez que explora recortes específicos não abordados no livro didático. “Os estudos locais e regionais contribuem para a formação da identidade, principalmente em tempos marcados pela padronização imposta por um mundo interligado pelas tecnologias da informação. Professores de diferentes escolas e cidades mantiveram vivos os ideais desta autora, diversificaram as fontes de aprendizagem, disponibilizaram informações regionais em forma de literatura e instigaram a atualização da obra”, finaliza a apresentação.