Gravemente ferido em acidente entre moto e ônibus, servidor público se recupera e faz agradecimentos
Bruno Albuquerque, de 37 anos, foi parar embaixo de ônibus e escapou de tragédia maior.

Recém convocado em concurso público na Prefeitura de Adamantina para o emprego de ajudante geral, Bruno Albuquerque, de 37 anos, se envolveu em um grave acidente na tarde de terça-feira (23), semana passada, na Avenida Antônio Tiveron, altura do cruzamento com a Alameda Porto Alegre, em frente ao terminal rodoviário local.
O acidente foi pouco depois das 17h, quando retornava do almoxarifado para sua casa. Ele conduzia sua moto pela Avenida Antônio Tiveron sentido rotatória do Cristo/Jardim Brasil, com o ônibus da frota municipal logo à frente.
Momento do acidente, na tarde da última terça-feira, dia 23 (Cedida).
Após transpor o obstáculo/redutor de velocidade nas proximidades do terminal rodoviário, em velocidade reduzida, teve a atenção desviada por um pedestre e colidiu na lateral do veículo de transporte coletivo que iniciava manobra à esquerda, para adentrar à Alameda Porto Alegre. Com o choque ele e sua moto caíram ao solo e foram parar embaixo do ônibus.
O pneu do ônibus atingiu com gravidade seu braço direito, entre o cotovelo e o ombro, causando fraturas de grande complexidade nessa região, além das lesões por esfolamento. Já o braço esquerdo ficou machucado com várias leões por esfolamento, e ferimentos graves na mão e dedos, com um deles quebrado, além de outras lesões, de menor gravidade, em outras partes do corpo. A moto teve danos de pequena monta.
Ao SIGA MAIS, nesta quarta-feira (31), Bruno contou que a tragédia só não foi maior porque acredita que a moto travou o pneu do ônibus. Ele conta que o utilitário ficou retido entre o solo asfáltico e o a estrutura do ônibus, foi arrastada e encostou no pneu do coletivo, impedindo que avançasse. “Vazou gasolina da moto, e quando era arrastada saía faísca, o que me trouxe ainda mais medo”, lembra, temendo que ocorresse um incêndio no local. Conforme Bruno, se o ônibus continuasse seu deslocamento, poderia até esmagar seu corpo.
Moto teve danos de pequena monta (Siga Mais).
Outro ponto que o morador destaca, e que evitou uma tragédia maior, foi o fato de estar utilizando o capacete da maneira correta, com a cinta jugular devidamente ajustada e com o engate feito pela fivela. “Eu usava um capacete novo comprado poucos dias atrás, na medida para a minha cabeça, e com o engate feito na fivela. Se não fosse assim, o capacete poderia ter sido lançado e minha cabeça ferida”, conta. “O capacete ficou com a marca de ter sido arrastado no asfalto, e se tivesse sido solto, essas marcas estariam no meu rosto”, continua Bruno.
Por pouco, ainda conforme o morador, ele não teve a cabeça atingida. “A moto travou a trajetória do ônibus e o pneu iria passar sobre minha cabeça. O pneu chegou a encostar no capacete”, recorda.
Socorro, cirurgia e agradecimentos
Bruno destacou também todo o suporte que recebeu desde o dia do acidente, por populares, pelas equipes de resgate do Corpo de Bombeiros, a atenção da Polícia Militar, as equipes que realizaram os procedimentos iniciais no pronto-socorro da Santa Casa de Adamantina e depois toda a atenção hospitalar, a cirurgia e os cuidados e curativos pelos profissionais da atenção básica da saúde municipal. “Cada um, populares e esses profissionais, prestaram diferentes cuidados desde o momento do acidente, no local, até hoje, passada a cirurgia”, diz agradecido.
Os primeiros cuidados hospitalares foram no âmbito do pronto-socorro e depois pelas equipes da Santa Casa. A princípio foram realizados os cuidados com os ferimentos, a reconfiguração da mão esquerda bastante ferida, e nesta última segunda-feira (29) a cirurgia no braço direito, entre o cotovelo e ombro, onde sofreu procedimento para a recomposição óssea, inclusive com a fixação de uma haste. Agora, ele está com a região da cirurgia imobilizada, em recuperação, até que fique completamente restabelecido.
Morador agradece todos os envolvidos em seu socorro e cuidados (Siga Mais).
Passada mais de uma semana do acidente, Bruno se recupera em sua casa, com o apoio da esposa. Ele comemora o fato de estar com movimentos nos braços, mãos e dedos, e se põe motivado para uma rápida recuperação e retomada das suas atividades rotineiras, e retornar ao trabalho. “Não vejo a hora de voltar”, encerra.