Eles têm entre 19 e 22 anos e já estão imersos em um projeto-piloto que pode ser o start de uma carreira profissional de sucesso no setor elétrico. Doze alunos do curso de Eletroeletrônica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Presidente Prudente estão participando de um projeto da Energisa Sul-Sudeste que visa capacitar aprendizes para atuarem como operadores do Centro de Operações Integrado (COI). Pelos próximos dois anos eles estarão focados em treinamentos, aulas teóricas, job rotation entre os departamentos da distribuidora de energia, simulações de manobras no sistema elétrico e uma vivência na eletrizante rotina do centro de operações.     

O COI é o coração da distribuidora. É nesse ambiente que todos os serviços da empresa são planejados e despachados. “Toda vez que um eletricista faz um atendimento, um profissional do Centro de Operação o acompanha em tempo real para auxiliá-lo e garantir que as atividades sejam realizadas com segurança”, explica Tiago Luis Diório Sanches, gerente do Departamento de Operações da Energisa Sul-Sudeste.   

 (Da Assessoria).

E os primeiros passos dos iniciantes nesse projeto-piloto estão sendo acompanhados e direcionados pelo técnico de operação do sistema, Fábio Gabriel Romão, que ingressou na Energisa Sul-Sudeste há 5 anos como estagiário.    

“A energia move o mundo e abre inúmeras possibilidades profissionais. Conhecer o funcionamento do setor elétrico, a dinâmica da rede de distribuição de energia e a atuação de um técnico em operação do sistema no COI são experiências que possibilitam um aprendizado imprescindível para quem deseja iniciar no setor”.     

Fábio acrescenta que o propósito da Energisa é que, ao final dos dois anos do projeto, os aprendizes estejam habilitados a exercerem, com técnica, responsabilidade e segurança, a função de operadores no Centro de Operações Integrado.   

Por isso, em cada fase do projeto os alunos são estimulados a extraírem o máximo da experiência, já que para atuar no COI é importante conhecer o papel de cada profissional e departamento no processo de distribuir a energia que chega às casas, comércios, unidades de saúde, indústrias, propriedades rurais e demais consumidores da área de concessão.     

Dia a dia no COI  

Cerca de 99% dos serviços da Energisa passam pelo Centro de Operações. Do local, são monitorados 840 mil clientes de 82 municípios atendidos pela empresa no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Guarapuava (PR). Além de monitorar 24 horas por dia a rede de distribuição, as condições climáticas que podem interferir no fornecimento da energia, e operar equipamentos telecomandados, o COI também é responsável por direcionar as equipes de eletricistas em ocorrências, construções e expansão de redes.   

(Da Assessoria).

Na Energisa Sul-Sudeste, o trabalho é ininterrupto, o que traduz a importância de formar novos operadores.   

“Nosso desafio diário consiste em distribuir conforto em forma de energia, fazendo o monitoramento do sistema para garantir continuidade no fornecimento de energia, comandando linhas e subestações, e apoiando os eletricistas em campo. Por isso, ser operador do COI requer muito mais que conhecimento técnico. É preciso competência, responsabilidade, atenção e comprometimento com a segurança, pois trabalhamos com eletricidade e, principalmente, com vidas. E é esse desenvolvimento multidisciplinar que estamos proporcionando aos jovens inseridos no projeto”, complementa Tiago.  

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Focados na oportunidade 

Aos 19 anos, Bruno Silva Vieira viu no curso e no projeto-piloto a oportunidade para se desenvolver profissionalmente. “Estou me identificando muito com o setor. Além das aulas teóricas do curso, a possibilidade de passar pelas áreas da empresa e conhecer o importante papel dos setores tem ampliado a minha visão sobre o trabalho da Energisa, o que nem sempre é possível perceber apenas como consumidor. Estou aprendendo bastante e desejoso de evoluir na minha carreira profissional”, destaca ele, que mora em Presidente Prudente.  

(Da Assessoria).

De Álvares Machado, Julia Diocese Silva, 20 anos, sempre gostou de “consertar as coisas” e decidiu ingressar no curso de Eletroeletrônica ao vislumbrar a rotina de um familiar que é eletricista. “Tem sido uma experiência única dentro dessa empresa que se importa com as pessoas e com a vida em primeiro lugar. Eu espero aprender, absorver muito conhecimento e crescer como pessoa e profissional”, projeta.