Opinião

Coisas boas acontecem

Grupo de Estudos na Diretoria Regional de Ensino de Adamantina é exemplo de boas práticas.

Por: José Renato Nalini | Secretário da Educação do Estado de São Paulo.
Coisas boas acontecem

A Rede Pública da Educação de São Paulo é gigantesca e complexa. Mais de 5 mil escolas, cerca de 4 milhões de alunos e praticamente 400 mil pessoas em sua folha de pagamento. Mesmo assim, a despeito da crise que assola o Brasil, ela continua a transformar a realidade, mediante contínuo aprimoramento da qualidade da educação estatal.
Dentre as 91 Diretorias de Ensino, todas elas têm algo a mostrar como exemplo de boas práticas. Partamos do exemplo de Adamantina. Ali se formou um Grupo de Estudos com os professores coordenadores que se reúnem para estudos em quatro polos, para facilitar a locomoção. Discutem Reorganização dos Ciclos, Progressão Continuada e Currículo, debatem observações de aulas, refletem sobre formação dos professores, atuação do Grêmio Estudantil e implementam a aprendizagem do adulto professor.
Fazem também monitoramento pedagógico das unidades escolares, para garantir a implementação do currículo e fazer intervenções pedagógicas junto aos alunos com menor rendimento ou com dificuldades de aprendizagem. Promovem orientação técnica sobre adaptação curricular e trabalham na revitalização dos Grêmios Escolares, em parceria com o Programa Escola da Família e com a mediação escolar. Estimulam a frequência e dinamismo das Salas de Leitura com orientação pedagógica, acompanhamento de projetos desenvolvidos por alunos protagonistas e, com isso, conseguiram vários desmembramentos das boas práticas.
Um deles é o projeto “Slam Poetry”, levado a efeito em Tupi Paulista. O intuito é expandir a leitura e a escrita e o aluno autor, que se denomina “slammer”, dispõe de três minutos para declamar. Há um Júri que atribui notas e o evento contamina o alunado, tanto que há necessidade de espaços maiores a cada ano. Na Escola Estadual “Benjamin Constant”, desenvolveu-se um projeto ambiental de Horta “Quem colhe, planta” e captação de água da chuva, além de adequado armazenamento dos resíduos sólidos. Conseguiu-se apurar o senso de responsabilidade individual e coletiva sobre o meio ambiente, propiciando aos alunos a aventura do plantio, manejo do solo, cuidado com as plantas. Intensificou-se a consciência de que água é bem finito e o comportamento de toda a comunidade se alterou depois dessa exitosa experiência.
Parabéns a toda a Equipe Gestora, Professores, demais Profissionais da Educação, Alunos e parceiros da Diretoria de Ensino de Adamantina!

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