Memória

Um pouco sobre a história da primeira barbearia de Adamantina

Uma breve relato sobre a história da primeira barbearia de Adamantina.

Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental Colunista
Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental
(Imagem: Ilustração) (Imagem: Ilustração)

Na última semana, em meio aos atuais tempos de isolamento, no transcorrer de minhas organizações de livros e estantes, acabei reencontrando algumas cópias de materiais coletados junto ao Arquivo Histórico da cidade. Um deles, me chamou a atenção. Tratava-se de um “Crônica Histórica”, escrita pelo Sr. Francisco Dário Toffoli, denominada “O valor de um bom começo”.

Em inúmeras folhas datilografadas, são descritos os mais diversos feitos referentes aos primeiros anos da terrinha. No entanto, um dos capítulos me chamou a atenção. Tratava-se de como fora instalada a primeira “barbearia” por aqui.

Achei bem curioso e ao mesmo tempo digna de ser republicada tal história. Ressalto que, não cheguei a conhecer o Sr. Francisco, mas achei de uma riqueza imensa os seus escritos. Pois bem, assim ele relata:

A primeira barbearia de Adamantina foi do cidadão Ovídio Albanez, o qual por não ter um local adequado obteve a aquescência do cidadão Antonio Luiz Testa (de saudosa memória) que cedeu a sua própria SALA DE VISITA (da sua residência). PENSEMOS BEM GENTE, COMO NAQUELES IDOS HAVIA MAIS COLABORAÇÃO. (1978, p.18) (Letras maiúsculas e negrito nossas)

E continua:

O Sr. Testa tinha sua família, todos nós sabemos que num salão de barbeiro, principlamente nos dias de sábado e domingo fica repleto de pessoas – MEDITEMOS UM POUCO E DIGAMOS – PUXA VIDA!!! COMO ESSA FAMÍLIA ERA MARAVILHOSA. Ceder a própria SALA DE VISITAS para barbearia não é fácil, PRECISA TER MUITO DE “GENTE” NO SEU CORAÇÃO. (Idem) (Letras maiúsculas e negrito nossas)

É claro que a história do Sr. Ovídio Albanez continua. Ele transferiu a sua barbearia para um “Quiosque Rodante” (assim chamado pelo autor), que mandou construir sobre um terreno na Av. Cap. José Antonio de Oliveira, próximo ao número 313. Posteriormente se mudou para um prédio na Av. Adhemar de Barros. (Idem)

Enfim, para os dias atuais, serve o exemplo de como fora criada a primeira barbearia da terrinha, narrado pelo Sr. Francisco. E aqui concluo citando uma das frases acima: PENSEMOS BEM GENTE, COMO NAQUELES IDOS HAVIA MAIS COLABORAÇÃO. Vale a reflexão!

Tiago Rafael dos Santos Alves

Professor, Historiador e Gestor Ambiental

Membro Correspondente da ACL e AMLJF

tiagorsalves@gmail.com

Publicidade

Shiba Sushi Adamantina
P&G Telecomunicações
Cóz Jeans

Publicidade

Insta do Siga Mais