Memória

Os primeiros postos de combustíveis de Adamantina

Um breve relato sobre os primeiros postos de combustíveis de Adamantina

Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental Colunista
Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental
Os primeiros postos de combustíveis de Adamantina

 “Prefiro pensar na vida como um tanque de gasolina. Na largada alguns têm combustível para viver 100 anos, outros têm 50 e outros menos ainda. O que interessa é você viver bem com tudo que o seu tanque te permite.” 

[Folha de São Paulo, 26/12/2016] ― Michele Lebani

 * * *

No último sábado, véspera do dia das mães, acabei dando uma breve caminhada pelo centro da cidade. De fato, inúmeros são os prédios comerciais que a terrinha abriga. Tem loja para todo e qualquer gosto. Mas, ao mesmo tempo que temos vários pontos comerciais que nos chamam atenção positivamente, também temos algumas áreas que se encontram “estagnadas”, apenas enfeiando a cidade. Duas delas por sinal, se localizam em esquinas estratégicas da cidade e um dia já abrigaram dois dos maiores postos de combustíveis da região.

Isso me fez lembrar de algumas informações acerca dos primeiros postos de combustíveis instalados na terrinha. Devemos nos atentar ao fato de que na década de 1940, quando se inicia o patrimônio, o trajeto era feito somente pelas estradas recém abertas ou pelos aviões (como já mencionado em outro texto), o trem só chegaria muito tempo depois. Daí a necessidade de um posto de combustíveis por aqui.

Posto Rio Branco, na esquina das avenidas Rio Branco x Santo Antônio (Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).

Posto Nacional, atual Posto Carreiro (Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues). 

Posto Souza Leão, que depois se tornou Auto Posto Murillo (Reprodução: Livro Jubileu de Ouro Adamantina/Cândido Jorge de Lima).

O primeiro deles a ser instalado aqui na terrinha, se localizou na esquina entre as Avenidas Principal (Capitão José Antonio de Oliveira) e Paulista (Adhemar de Barros), em uma espécie de sobrado, que algum tempo depois também viria a abrigar a extinta “Casa Andes”.

Pouco tempo depois, a Empresa Souza Leão de Tupã, também viria a instalar na Rua 6 (Deputado Salles Filho), esquina com a Avenida Principal o seu posto de combustíveis. Posteriormente, o mesmo viria a se tornar o Posto Shell, atualmente fechado.

Além destes, o Sr. João Carlos Rodrigues, relata também alguns outros que surgiram na mesma época, como: Posto Imperial, Posto Nacional (de propriedade do Sr. Moysés Justino da Silva) – atual Posto Carreiro, Posto Progresso, Posto Texaco (depois viria a se tornar o Posto Vanuíre) – atualmente fechado, Posto Rio Branco, Posto de Serviços da Firma Pimentel, Lino & Cia, entre tantos outros que viriam a surgir nas décadas posteriores.

Posto Souza Leão, que depois se tornou Auto Posto Murillo (Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).

Posto Imperial, na Av. Adhemar de Barros, atual Oficina Estrela (Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).

Posto Texaco, no cruzamento da Av. Adhemar de Barros x Al. dos Expedicionários (Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues). 

Posto de Serviços da firma Pimentel, Lino & Cia Ltda, na Rua Duqie de Caxias, 88 (Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).

Enfim, com os avanços e retrocessos comerciais da terrinha, muitos estabelecimentos já fecharam ou se firmaram até os dias atuais. A nós, cabe apenas a breve tarefa de ao menos relembrar tudo isso. E quem sabe, dar um pequeno “pitaco” questionador: Por que não dar alguma utilidade para essas áreas que se encontram “paradas”? Acredito que isso só viria a beneficiar a todos! Exceto as pombas que ali vivem!

Tiago Rafael dos Santos Alves é historiador. Acesse aqui seu perfil.

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