Memória

Em tempos de pandemia, um junho atípico em Adamantina!

Um breve relato sobre como a pandemia afetou algumas festividades e comemorações por aqui.

Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental Colunista
Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental
Desfile cívico em 1955, pelas ruas de Adamantina (Arquivo Histórico Municipal). Desfile cívico em 1955, pelas ruas de Adamantina (Arquivo Histórico Municipal).

“Um dia nos lembraremos dos momentos mais difíceis em que a distância significava amor e nos mantinha vivos [...]”

Descrição do vídeo: Vai ficar tudo bem - Andrà Tutto Bene (versão em português)

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No último dia 13, a terrinha completou mais um ano... Aos municípes daqui, os meus parabéns! Cabe uma curiosidade: Por incrível que pareça, não sou adamantinense, nasci na em outra terrinha, Pacaembu! No entanto, desde que me entendo por gente, vivo aqui e nunca sai! Talvez um “adamantinense adotado”! Vai saber...

Igreja Matriz de Santo Antônio (Tiago Rafael)

Com relação ao 13 de junho, cabe ressaltar, principalmente “aos mais novos” que, a data da “instalação do município” é outra (02 de abril de 1949) e a lei estadual nº 233, que o cria também fora publicada em outra data (24 de dezembro de 1948). No entanto, por aqui, predominou a “vontade do clero à época” e desde então, adota-se o “Dia do Padroeiro” (Santo Antônio) como data alusiva ao Aniversário da terrinha. E isso já fora relatado em outrora (reveja aqui). No entanto, sigamos!

Tradicional procissão de Corpus Christi  (Arquivo Histórico Municipal).

Ainda sobre o período junino, em meio às minhas idas e vindas do trabalho, sempre acabo me deparando com algumas curiosidades daqui e dali, algumas viram crônicas, outras poesias e outras tantas eu apenas reflito, mas uma em especial me chamou a atenção.

Pois bem, tratava-se de um  daqueles “mastros” com a imagem de um dos “santos juninos”. Infelizmente não reconheci a qual deles a imagem se referia, mas achei interessante a “perpetuação”, nos dias atuais, de uma prática cristã católica que “era muito comum nos bairros rurais”, mas que vem caindo em desuso.

Mastro na capela do bairro rural Tucuruvi, em Adamantina (Foto: Acácio Rocha/2015).

Por outro lado, parece que não estamos em Junho! Aqui na terrinha, tal mês sempre foi muito festivo e alegre, mas “tenho a impressão de que este ano o junho ficou cinza!” Infelizmente, devido a atual pandemia, “como já sabemos”, não haverá (pelo menos, por enquanto) as “tradicionais festas juninas (e julinas)” de outrora. Ah... Para você que não sabe de onde vem tal “tradição”, me recordo que a alguns anos atrás, também redigi algo sobre as referidas festas (reveja aqui).

Festa Junina na década de 50  (Arquivo Histórico Municipal).

E por falar em festas... E as “tradicionalíssimas” Festas do Peão de Boiadeiro (Rodeios), daqui? Na maioria das vezes, acompanhando as festividades do 13 junho. Ah... E os desfiles? Infelizmente, como já mencionado, também ficarão para um futuro não tão distante.

Antiga Festa do Peão Boiadeiro de Adamantina (Reprodução)

Enfim pessoal, destaco por último as diversas imagens “antigas”, compartilhadas nas redes sociais deste portal e de inúmeros amigos, onde é possível “relembrar” algumas das principais festividades da terrinha.  Felizmente ficam as lembranças e recordações destas que, com certeza, não tardarão a voltar a ocorrer por aqui! Que assim seja!

Tiago Rafael dos Santos Alves

Professor, Historiador e Gestor Ambiental

Membro Correspondente da ACL e AMLJF

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