Memória

Crônicas de outrora: o primeiro casamento de Adamantina

Um breve relato sobre o primeiro casamento de Adamantina.

Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental Colunista
Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental
Crônicas de outrora: o primeiro casamento de Adamantina

" A diversidade dos testemunhos históricos é quase infinita. Tudo o que o homem diz ou escreve, tudo o que constrói, tudo o que toca, pode e deve fornecer informações sobre eles.”

Marc Bloch

* * *

Nas últimas semanas tenho relatado por aqui, algumas informações sobre a terrinha, extraídas dos relatos da Crônica Histórica do Sr. Francisco Dário Toffoli. Nesse sentido, e destaco que também não sabia de tal informação, em seu texto ele, relata inúmeros dos “primeiros” acontecimentos da terrinha, dentre eles o “Primeiro Casamento”.

Assim relata o Sr. Francisco:

 

O primeiro casamento realizado em Adamantina, assim que o Distrito foi criado, conforme consta no Livro de Registro de Casamentos nº 01 à página 01, foi dos nubentes – Euclydes Latini e Paulina Mantovani – ambos de famílias fundadoras de Adamantina. (1978, p.35) (Grifo nosso)

 

E continua:

 

O Juiz de Casamentos que presidiu o ato, foi o Ilustre cidadão – Cristóvão Goulart Marmo (de saudosa memória – irmão do Prefeito) que para presidir o ato foi nomeado interinamente. (Idem) (Grifo nosso)

 

Posteriormente, a terrinha passou a contar com um Juiz de Casamentos titular, e sobre isso o Sr. Francisco também relata:

 

O Primeiro Juiz de Casamentos Titular de Adamantina, foi um cidadão que se chamava – Fioravante Spósito (de saudosa memória). O mesmo proveio da cidade de Iacri-SP e montou aqui um bar lá na baixada da então Avenida Principal (atual Av. Cap. José Antônio de Oliveira) nas imediações em que hoje se encontra o Supermercado Godoy. Sua memória perpetua-se numa das vias públicas da cidade. (Idem) (Grifo nosso)

 

Sem querer me alongar, mas já o fazendo, é fantástico e ao mesmo tempo inigualável o trabalho do Sr. Francisco Dário Toffoli. Por meio desta ou daquela linha, podemos praticamente vivenciar o que está escrito e (re)escrever alguns pontos levantados aqui e ali. Assim, pretendo ao longo de mais algumas semanas utilizar e replicar a vocês parte da sua obra.

  

Por fim, conforme já relatado em outrora, esse é o papel do historiador, “procurar, problematizar e reinterpretar as fontes”. E da mesma forma, apresentá-las ao público.

 

Tiago Rafael dos Santos Alves

Professor, historiador e gestor ambiental

Membro correspondente da ACL e AMLJF

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