Memória

Algumas datas importantes para a história de Adamantina

Um novo relato sobre algumas datas que permeiam a história de Adamantina.

Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental Colunista
Tiago Rafael | Professor, historiador e gestor ambiental
Algumas datas importantes para a história de Adamantina

“O bonito desta vida, é ter história pra contar!”

Daniel Mendes

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No último dia 2 de abril, Adamantina completou mais um ano de emancipação político-administrativa. No entanto, cabe destacar que tal feito desde a Lei de nº 843 de 27 de maio de 1967, seu aniversário é comemorado no dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, o padroeiro da cidade.

É sempre bom ressaltar que tal assunto ainda é motivo de inúmeras discussões entre os munícipes, uns concordam, outros não, e sobre isso não pretendo me alongar e quiçá discuti-lo nestas linhas.

No entanto, aqui cabem algumas considerações acerca de algumas “datas e feitos” que permeiam a história de nossa “terrinha”. Haja vista que, o “valor simbólico” contidos nas datas e nos símbolos, contribuem na formação da “identidade local” de seus moradores.

(Reprodução: Dissertação de mestrado do Prof. Rubens Galdino da Silva).(Reprodução: Dissertação de mestrado do Prof. Rubens Galdino da Silva).(Reprodução: Dissertação de mestrado do Prof. Rubens Galdino da Silva).(Reprodução: Dissertação de mestrado do Prof. Rubens Galdino da Silva).(Reprodução: Dissertação de mestrado do Prof. Rubens Galdino da Silva).(Reprodução: Livro Jubileu de Ouro de Adamantina/Cândido Jorge de Lima).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).

- Em 20 de outubro de 1939, a Cia Industrial Citrícola Aparecida (CICA[1]) comprou da Boston Cattle Company Ltda, uma gleba de terras, com área total de 1.792.320 metros quadrados (equivalente a 74,62 alqueires).

- No entanto, o surgimento do “Patrimônio Adamantina” teve seu início dois anos antes, em meados de 1937, quando a CAIC enviou uma equipe de funcionários e empreiteiros para dar começo ao desmatamento.

- Em 1938, vários trechos começaram a ser abertos na região, dentre os empreiteiros, destacaram-se: José Alexandrino, Mitre Fiuza Aires, Vigílio Pereira Alves, Joaquim de Alencar, Raimundo Dias do Nascimento e João Arruda.

- Em 1939, ocorreu a derrubada das matas para início do Patrimônio Adamantina, tal derrubada ficou a cargo do empreiteiro Antônio Schimidt Vilella.

- Em 12 de dezembro de 1939, temos o registro do “Primeiro mapa do loteamento do Patrimônio Adamantina, Município de Martinópolis, efetuado pela CICA. (Registro nº 1 de 12/12/1939 no 2º Cartório de Registro de Presidente Prudente)

- Em 30 de novembro de 1944, Lucélia foi elevada de uma só vez à categoria de Distrito de Paz, Município e Comarca pelo Decreto Lei nº 14.334 de mesma data. Notem que neste momento, o Patrimônio Adamantina nem Distrito de Paz era, o que de certa forma o subordinava diretamente à Lucélia.

- Em 24 de dezembro de 1948, por meio da Lei Estadual de nº 233, o município de Distrito de Adamantina foram criados no povoado de mesmo nome. Neste momento o município era formado pelos Distritos de Adamantina e Mariápolis.

- Em 2 de abril de 1949, foi realizada a Instalação e Posse do 1º Prefeito e Vereadores.

- Em 30 de dezembro de 1953, por meio da Lei Estadual de nº 2456, fora criado o município de Mariápolis, ficando Adamantina reduzida a um único Distrito. Por meio da mesma lei fora criada a Comarca de Adamantina (instalada em 2 de abril de 1955), com jurisdição aos municípios de Flórida Paulista e Mariápolis.

- Em 27 de maio de 1967, por meio da Lei de nº 843, a comemoração de seu aniversário foi alterada para o dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, o padroeiro da cidade. Em virtude de pressões do pároco local à época.

(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).

Enfim, datas, leis e nomes permeiam a história das cidades, das instituições e deste ou daquele outro local. Conforme já mencionado, isso contribui para a formação de uma “identidade local”, ou quiçá para um “sentimento de pertencimento daquele local”. Mas, como sabemos a história não é feita somente das fontes factuais, há sempre o olhar, a fala, o “causo”, daqueles outros personagens que também vivenciaram tudo isso, mas que por omissão daqueles que estavam à frente de tudo, foram esquecidos.

(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).(Reprodução: Livro Reviver Adamantina/João Carlos Rodrigues).

Tiago Rafael dos Santos Alves

Professor, historiador e gestor ambiental

Membro correspondente da ACL e AMLJF



[1] Teve seu nome alterado para CICMA

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