A evolução populacional de Adamantina ao longo dos anos (E o Censo?)
Evolução populacional de Adamantina e o dilema da não realização do Censo Demográfico de 2021.
Como todos vocês, que acompanham esta coluna semanalmente, devem ter percebido na última semana acabei não publicando nenhum texto por esta coluna. E por aqui cabe a explicação... Em virtude de compromissos acadêmicos, diminuirei o ritmo que desde então passará a ser quinzenal.
Explicações dadas, vamos ao que nos interessa! Falar um pouco de história e da terrinha... Bom... No último dia 23 (sexta-feira) em uma das falas do secretário da Fazenda, Waldery Rodrigues, em virtude de cortes no orçamento federal, tivemos o cancelamento do Censo Demográfico de 2021.
Não quero e nem vou entrar em discussões ideológicas e políticas sobre isso, no entanto cabe destacar que muitos dados, indicadores e informações que servem de base para outros estudos e claro, para fomentar as diversas políticas públicas, ficarão prejudicados. Mas... Sigamos!
Diante disso, dando uma revisitada em alguns textos já escritos por aqui e ali, acabei encontrando um deles, publicado em 06/01/2020, onde comentei sobre como a população adamantinense havia “evoluído ou involuído” em termos populacionais nas áreas urbana e rural, bem como ao longo dos anos (veja aqui).
Assim, penso que em virtude do atual contexto, da não realização do Censo Demográfico de 2021, cabe novamente a citação dos dados utilizados, para que todos vejam a importância de tais levantamentos.
E da mesma forma que conclui o texto supracitado, concluo este também, com um pequeno acréscimo: Enfim, o que esperar (sem) os nossos dados de 2021?
Fonte: João Carlos Rodrigues | Org: Tiago Rafael dos Santos Alves
*O ano de 2019 é apresentado apenas como estimativa
** Dados de 1940 não disponíveis em virtude da criação do município em 1949
Tiago Rafael dos Santos Alves
Professor, historiador e gestor ambiental
Membro correspondente da ACL e AMLJF