Crônicas Provincianas

A censura do Poder pelo Poder com o Poder...

A máscara que a censura utiliza para disfarçar o seu domínio extrapola a “vã filosofia” terrena.

Sérgio Barbosa | Jornalista diplomado e professor universitário | barbosa.sebar@gmail.com Colunista
Sérgio Barbosa | Jornalista diplomado e professor universitário | barbosa.sebar@gmail.com
(Imagem de Dimitris Vetsikas/Pixabay). (Imagem de Dimitris Vetsikas/Pixabay).

“O primeiro sinal, que não é do Apocalipse e nem tem o número 666 da besta, está estampado também nos jornais com toda sua ferocidade...” (A CENSURA DA EUROPA, publicada em 15/06/2008)

Existem diversas alternativas para o desenvolvimento da censura neste novo tempo que se chama hoje, porém, a máscara que a mesma utiliza para disfarçar o seu domínio extrapola a nossa “vã filosofia” terrena.

Neste cenário apocalíptico para a humanidade, tendo em vista a predominância do poder em busca do poder para fortalecer um mesmo poder, determina os desencontros neste contexto calado pelas armas da opressão com repressão.

A censura atravessa as barreiras da liberdade para ofuscar as asas livres dos pássaros em busca do sol durante o dia e da lua em noites sem fim, quando a madrugada aparecer para uma simples “boa noite” para os homens de boa vontade.

O universo conspira a favor, porém, pode ser contra, dependendo sempre do microscópio do poder calado pelas vontades da pátria amada e idolatrada, neste caso, também, pelas organizações corporativas do mercado.

O nascimento do homem perambula pelas esquinas de uma província qualquer, destoando entre da ciência comprada um grito silencioso para uma comunidade que marcha em dias comemorativos visando exaltar uma única bandeira ao som da trombeta viciada do poder pelo poder.

Também, a morte ronda o homem provinciano, afinal de contas, para morrer é preciso viver e para viver é preciso morrer de um jeito ou de outro, portanto, se for para o bem da pátria que a morte apareça no colorido da vida.

Deve-se estar atendo as fantasias da censura neste cenário além da província, pois, os encontros nem sempre aparecem por meio de sorrisos amarelos e sim pelas gargalhadas do palhaço da libertação pelas prisões do corredor entristecido pelas muralhas espalhadas numa rodovia de morte.

Para o censor tudo pode acontecer neste emaranhado de dúvidas pela volta do salvador celestial, as amarras serão do espírito celestial, talvez, o triunfo da tríplice aliança com o pai e o filho.

Para a censura deste momento sublime, apenas o ritmo de uma música silenciosa para sufocar os gritos do poder do homem querendo sentir uma falsa liberdade neste contexto singular para determinar a vontade da morte frente à vida.

A tríade deste confronto pode resultar em outras formas desta censura única pela pluralidade da reflexão alada nos paradigmas da criação e pela benção apostólica além da saudação via “pax romana”.

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