Cidades

Protesto: caminhoneiros ateiam fogo em pneus e bloqueiam a SP-294

Bloqueio foi na altura do km 574, entre Osvaldo Cruz e Inúbia Paulista.

Por: Da Redação atualizado: 29 de maio de 2018 | 18h31
Protesto dos caminhoneiros da SP-294 em Osvaldo Cruz. (Foto: Rádio Metrópole /Cristiano Nascimento). Protesto dos caminhoneiros da SP-294 em Osvaldo Cruz. (Foto: Rádio Metrópole /Cristiano Nascimento).

Em sintonia com diversas manifestações nesta segunda-feira (21) pelo Brasil, um grupo de caminhoneiros bloqueou a Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Osvaldo Cruz, na manhã desta segunda-feira (21).
O protesto foi na altura do km 574, entre Osvaldo Cruz e Inúbia Paulista. Os manifestantes fizeram uma barricada de pneus e atearam fogo, impedindo a passagem pelo local.
A manifestação levou ao acionamento das equipes da Polícia Militar Rodoviária e do Corpo de Bombeiros, que compareceram ao local para o atendimento da ocorrência. Foi improvisado um desvio, junto a um posto de combustíveis. Carros de passeio, veículos de segurança, ambulânicas e ônibus de passageiros têm passagem pelo trecho.

Mais de 300 caminhoneiros paralisados na Alta Paulista (*)

A Associação dos Caminhoneiros da Alta Paulista (ACAP) decidiu interromper as atividades neste começo de semana. A informação é do gerente da entidade, Vanderlei da Costa Santos. Ele informou ao Portal Regional que no domingo à tarde, houve uma reunião para tratar sobre a paralisação na região e ficou decidiu que por enquanto o grupo não promoverá fechamento de rodovias, porém os trabalhos serão interrompidos.
Integram a ACAP 320 caminhoneiros na área de Osvaldo Cruz a Panorama.
“Não iremos fazer carregamentos de caminhões, permaneceremos parados para chamar a atenção dos governos do Estado e Federal, devido aos altos preços dos combustíveis, em especial do diesel”. Vanderlei citou ainda o alto custo dos pedágios.
Segundo ele, o preço dos fretes não acompanha a alta do combustível. “Praticamente estamos tendo que pagar para trabalhar. Nossas despesas são maiores e os fretes não acompanham”, desabafou Vanderlei.
Ele continuou comentou sobre o frete: “Há trabalho, mas o frete não acompanha o aumento do diesel que praticamente está ocorrendo todo dia. 60% do frete ficam para custear o óleo diesel”.
Vanderlei pontou ainda que todo mês de junho ocorrem reajustes de pedágios e o governo está cobrando atualmente o serviço até de caminhões que estão vazios – com os eixos erguidos.
Apenas para citar alguns exemplos, Vanderlei disse que há na região caminhões carregados de grãos e celulose que deveriam seguir para os portos de Paranaguá, em Santos e o do Guarujá, mas permanecerão parados por enquanto. Uma das cargas de soja, segundo ele, está orçada em cerca de R$ 42 mil.
(*) Texto: Portal Regional/Dracena.

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